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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Associação entre as atividades profissionais enfermeiros e os fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Relatoria:
BRUNO FERREIRA DO SERRADO BARBOSA
Autores:
  • Antônio Marcos Tosoli Gomes
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Tese
Resumo:
INTRODUÇÃO:A equipe de enfermagem é responsável por 60% das ações realizadas na área da saúde, por meio da assistência contínua e permanente, que vai desde a implementação do cuidado à população, com vistas a prevenção de doenças, até ao que defini-se como promoção, manutenção e recuperação da saúde (COFEN, 2009). A prevalência e incidência de doenças em profissionais de enfermagem são estudadas continuamente, porém percebe-se que ocorre uma escassez de pesquisas que envolvam as doenças cardiovasculares (DCV). OBJETIVOS: analisar a associação entre as atividades profissionais dos enfermeiros e a identificação dos fatores de risco para DCV; identificar o conhecimento dos enfermeiros sobre os fatores de risco para as DCV; correlacionar a presença dos fatores de risco para DCV com o tipo de atividade desenvolvida; e correlacionar a presença dos fatores de risco para DCV com o nível de estresse. METODOLOGIA: presente trata-se de um estudo de caráter descritivo, transversal, qualitativo, desenvolvido em um Hospital Universitário da cidade do Rio de Janeiro com 61 enfermeiros. Utilizou-se um questionário, com questões fechadas, objetivas e dispostas mediante a temática do estudo. RESULTADOS: Após análises estatísticas secundárias, a mensuração do Escore Bianchi de Estresse (EBS) e Escore de Risco Global para DCV, foi identificado que as variáveis estatisticamente significativas associadas ao risco cardiovascular foram sexo, idade e o grupo de estresse (baixo e médio). Com a regressão foi possível entender o tamanho da associação. Homens possuem a chance de apresentar risco cardiovascular 5,66 vezes maior que mulheres. A faixa etária entre 40 e 59 anos apresenta um risco cardiovascular 4,37 vezes maior que a faixa de 20 e 39 anos. Os sujeitos com EBS Médio apresentam risco cardiovascular 6,63 vezes maior do que os de EBS baixo. Tendo como variável de interesse o estresse, a regressão logística controla o efeito das outras variáveis, logo tirando o efeito da idade e do sexo. A associação entre estresse e risco cardiovascular foi de 3,23. CONCLUSÃO: o surgimento do estresse atrelado a outros fatores de risco para DCV podem potencializar esse adoecimento e afastamento. Assim estudar e ampliar essa condição que o profissional de saúde esta exposto é extremamente relevante. Os riscos para as DCV são múltiplos, e por vezes, facilmente identificáveis. Deve-se maximizar o reconhecimento preventivo dos mesmos, visando investir e reduzi-los assim que possível.