Introdução: No percurso terapêutico do câncer infanto-juvenil, a criança e suas famílias enfrentam diversos obstáculos, um deles é o alto custo para o tratamento em instituição de referência. As casas de apoio oferecem todo o suporte necessário para que crianças/adolescentes e familiares cumprirem o tratamento sem custo adicional, aumentando as possibilidades de tratamento e sobrevivência da doença. Objetivos: Analisar as contribuições da casa de apoio para o familiar da criança/ adolescente em tratamento oncológico; Discutir os pontos positivos e negativos na permanência da família no hospital e na casa de apoio. Método: Estudo descritivo de abordagem qualitativa realizado na Casa Ronald McDonald do Rio de Janeiro. Participaram familiares que se hospedaram no referido local em maio a julho de 2019. Instrumentos de coleta de dados: formulário de caracterização dos participantes e entrevista não-diretiva em grupo. Esse estudo foi aprovado pelo CEP (parecer 3.302.321) e não possui conflitos de interesse. Resultados: Participaram do estudo, 22 participantes em sua maioria do sexo feminino (19) oriundos do estado do Rio de Janeiro. Após a análise dos resultados, emergiram três unidades temáticas: Câncer infantojuvenil: os sintomas na chegada ao hospital de referência; Aspectos positivos e negativos dos hospitais e da casa de apoio durante o tratamento oncológico; Contribuições das instituições para o cumprimento do protocolo terapêutico. Conclusão: Destacou-se o papel da casa de apoio como fundamental viabilizadora do tratamento, diminuição de abandono do tratamento e na qualidade de vida da criança e seus familiares. E a enfermeira através da consulta de enfermagem consegue identificar famílias de risco social na oncologia e referenciar as famílias para a casa de apoio.