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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AOS USUÁRIOS TRANSEXUAIS
Relatoria:
Patrick de Souza
Autores:
  • Vanessa Kathleen dos Reis Tavares
  • Luana Brevilato Garcia
  • Rayane Custódio Félix
  • Anna Paula Gonçalves de Oliveira
  • Camila Silva Jacinto
  • Antonio da Silva Ribeiro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Após perceberem que se identificam com um sexo diferente do atribuído ao nascer, os transexuais passam a enfrentar lutas para viver sua realidade, além do risco de serem vitimas da intolerância social. Diante dessa realidade, é evidenciado que a Atenção primária a saúde forneça a essa população acompanhamento psicoterapêutico, além se necessário o tratamento adequado para redesignação de gênero e hormonioterapia. Porém o acolhimento exige do profissional uma visão ampliada de gênero e de sexualidade humana, mantendo um atendimento sem descriminação. OBJETIVO: Identificar a percepção do enfermeiro da atenção básica a respeito da sua atuação na assistência a usuários transexuais. METODOLOGIA:Trata-se de uma revisão bibliográfica, de abordagem qualitativa. Realizou-se uma pesquisa na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) usando o boleador AND com os descritores: transexualidade, enfermagem e atenção primária à saúde. Aplicou – se os filtros, artigo completo, no idioma português, nos últimos 10 anos. RESULTADOS: Nas leituras dos artigos selecionados foi identificado desconhecimento por parte dos profissionais de enfermagem acerca da temática, visualizando a predominância da moral acima da ética profissional, o que acarreta na falta de acolhimento, fazendo assim que haja um afastamento desses usuários da atenção primária; mesmo tendo respaldo diante das políticas de saúde que estabelece o direito ao processo Transexualizador. CONCLUSÃO: Os artigos apontam uma fragilidade na integralidade do atendimento, visto que na formação técnico-científica essa temática é pouco abordada culminando na adoção de postura desrespeitosa e inadequada sob ponto de vista ético e humanista, o que não ajuda na redução de situações de vulnerabilidade das pessoas transexuais; É necessário que também haja capacitação dos profissionais de saúde pautadas nas políticas públicas, para que dessa forma seja possível estabelecer um atendimento integral e livre de preconceitos a essas pessoas.