Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
GEOPROCESSAMENTO DOS CASOS DE ESQUISTOSSOMOSE EM MUNICÍPIOS DO ALTO VALE DO JEQUITINHONHA, MINAS GERAIS
Relatoria:
INGREDY CAROLLINE DE JESUS SANTOS
Autores:
- LETÍCIA DE MELO VITORINO
- NEIDE RIBEIRO ARAÚJO
- DHIEGO GONÇALVES PACHECO
- NADABY DE OLIVEIRA MATOS
- LÚCIO DO CARMO MOURA
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A esquistossomose representa um problema de saúde pública devido a sua ampla incidência. Diante disso, o estudo da variação espacial fornece subsídios para elucidar e discutir explicações causais da sua ocorrência, propondo posteriormente intervenções pontuais. Objetivo: Identificar a distribuição espacial dos casos confirmados de esquistossomose em municípios do Alto Jequitinhonha nos anos 2012 e 2017. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo e retrospectivo, baseado nos dados secundários disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde-DATASUS dos casos confirmados de Esquistossomose. Foram incluídos todos os casos confirmados em 21 municípios da região do Alto Jequitinhonha nos anos de 2012 e 2017. A coleta de dados ocorreu nos meses de abril a junho de 2018. As variáveis analisadas foram: sexo, faixa etária, município em que o caso foi confirmado. A distribuição espacial foi realizada por meio da ferramenta de geoprocessamento Quantum GIS 2.6 Brighton. Os dados coletados foram organizados no Microsoft Office Excel 2010. A análise dos dados obtidos foi feita de forma descritiva e resultados apresentados através de mapas e tabelas, por meio de frequências e valores absolutos. Resultados: Evidenciou-se que, no ano de 2012, 7 (33,3%) dos 21 municípios analisados neste estudo registraram 434 casos de Esquistossomose, sendo 4 (19%) responsáveis por 431 (99,3%) registros. O município de Angelândia destacou-se entre os que mais tiveram casos confirmados da doença, correspondendo a 215 (49,5%), seguido por Capelinha (143/32,9%), Aricanduva (50/11,5%), Serro (23/5,3%) e os demais (Diamantina, Minas Novas e Rio Vermelho) apenas 1 registro em cada município. Verificou-se que, no ano de 2017 houve uma redução de 97,7% de casos confirmados, sendo identificado 5 registros e destes 4 (80%) foram em Diamantina. Em ambos os anos o sexo masculino foi predominante (287/65,4%). A faixa etária prevalente foi de 10 a 14 anos (92/21%). Conclusão: Conclui-se que, o geoprocessamento por meio da cartografia mostrou-se uma ferramenta eficaz para identificar a distribuição espacial nos anos pesquisados, elucidando os casos confirmados de Esquistossomose em municípios do Alto Jequitinhonha.
Palavras-chave: Mapeamento Geográfico; Esquistossomose; Saúde Pública.