INTRODUÇÃO: A hospitalização infantil pode ser vivenciada como uma situação estressante e traumática e essa experiência pode influenciar o desenvolvimento da criança. O brinquedo terapêutico contribui no alívio da ansiedade e medo gerados a criança durante procedimentos realizados em âmbito hospitalar e auxilia a expor sentimentos não verbalizados. Os brinquedos terapêuticos devem ser utilizados durante a assistência à criança quando houver dificuldade em compreender ou lidar com uma vivência negativa, sendo classificados em: dramático, capacitador de funções e instrucional. OBJETIVO: Descrever a experiência de acadêmicos de enfermagem sobre a utilização do brinquedo terapêutico como recurso na assistência a crianças hospitalizadas. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, referente a utilização do brinquedo terapêutico durante as atividades de práticas de campo da disciplina “Assistência de Enfermagem a Saúde da Criança e do Adolescente”, realizadas na enfermaria pediátrica de um hospital público localizado no médio norte Mato-Grossense, no mês de abril de 2019. RESULTADOS: Durante as atividades de prática de campo da disciplina, foram realizadas ações educativas destinadas às crianças na brinquedoteca da ala pediátrica do hospital. Para isso, utilizou-se um boneco com o objetivo de ensinar de maneira correta a higiene bucal, informar a importância da imunização e a alimentação saudável recomendada nesse período de desenvolvimento infantil. Além disso, o boneco foi manipulado ao longo das consultas de enfermagem principalmente no exame físico, afim de explicar os procedimentos a serem realizados com as crianças de maneira individual. Observou-se que a utilização do brinquedo terapêutico como recurso lúdico no cuidado a criança auxiliou no desenvolvimento das atividades realizadas pelos acadêmicos e as tornou mais cooperativas, disposta e receptivas com o tratamento e procedimentos avaliativos e invasivos executados pela equipe de enfermagem. CONSIDERAÇÕES: O brinquedo terapêutico é um recurso lúdico importante a ser utilizado na assistência pelo enfermeiro durante qualquer procedimento com a criança, com objetivo de minimizar a ansiedade e o estresse causado pelo ambiente hospitalar e dessa maneira melhorar a assistência prestada. REFERÊNCIAS: SILVEIRA, K. A.; LIMA, V. L.; DE PAULA, K. M. P. Estresse, dor e enfrentamento em crianças hospitalizadas: análise de relações com o estresse do familiar. Rev. SBPH. v. 21, n. 2, Rio de Janeiro 2018.