Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: O MANEJO DE CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Relatoria:
Gabriella Furtado Monteiro
Autores:
- João Lucas Barbosa Magalhães
- Grayce Daynara Castro de Andrade
- Marlucilena Pinheiro da Silva
- Luzilena de Sousa Prudêncio Rohde
- Nely Dayse Santos da Mata
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Os Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) consiste num feixe de comportamentos particulares dos indivíduos, dentre eles, destacam-se uma inabilidade em se relacionar socialmente e responder adequadamente aos estímulos externos, além das peculiaridades no estabelecimento de vínculos afetivos e dos padrões de comunicação verbal e não verbal. Mudança na rotina pode resultar em agitação significativa e ansiedade nessa criança. Quando confrontados com novos ou desconhecidas situações, como aquelas experimentadas em ambientes hospitalares muitas vezes se manifestam como comportamento difícil causando desafios para a criança, família e profissionais de saúde. Além disso, há dificuldade em articular preocupações que possuem sobre estar no hospital ou algum procedimento, devido alguns terem comprometimento considerável em suas atividades verbais e não habilidades de comunicação verbal. Objetivo: Relatar experiência na prestação de assistência à criança com transtorno autista. Metodologia: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado no período de outubro de 2018, em um hospital de referência para crianças e adolescentes na cidade de Macapá/Amapá. Resultados: Nesse contexto, foram percebidas duas importantes áreas que dificultam a hospitalização de crianças e adolescentes com TEA: O ambiente hospitalar tradicional, do qual não se adequava a necessidade do paciente, podendo aumentar o estresse e ansiedade durante o período de hospitalização, tornando essa experiência negativa a este individuo e sua família ou responsável. A comunicação é um elemento de construção de vínculo e, no caso da criança com TEA pode dificultar a compreensão do profissional da saúde, quando este sente dor ou desconforto sensorial. Conclusão: Crianças e adolescentes com TEA possuem necessidades diferenciadas durante a hospitalização, os principais obstáculos encontrados neste estudo foram o ambiente hospitalar tradicional e a comunicação. Desta forma, foi possível perceber como a estrutura e organização dos hospitais, assim como a falta de capacitação dos profissionais de saúde no cuidado destes pacientes, podem provocar uma experiência negativa à criança, seus familiares ou responsáveis.