Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
LUDOTERAPIA COMO PROMOTORA DE SAÚDE PARA CRIANÇAS HOSPITALIZADAS
Relatoria:
Jaqueline Sales de Oliveira
Autores:
- Denise Santana Silva dos Santos
- Gabriela Furlanetti de Pelegrini Freitas dos Anjos
- Jakson Braz Alves
- Jecica do Santos Xavier
- Filipe Celso Santos de Jesus
- Silane Lima Marques Prado Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A internação hospitalar se traduz em uma experiência bastante difícil na vida de uma criança ao se deparar com situações que podem gerar estresse, impedindo a sua adaptação durante esse momento em que sua saúde se encontra fragilizada. Em decorrência disso, torna-se essencial a realização de atividades lúdicas no ambiente hospitalar pediátrico. O lúdico remete ao brincar, aos jogos, a criatividade e a aprendizagem em relação a doença e auxilia na recuperação da criança. Objetivo: Descrever a experiência da atividade lúdica realizada em uma Unidade Pediátrica de um hospital público de Salvador. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de natureza qualitativa. A atividade lúdica foi desenvolvida na Unidade Pediátrica de um hospital de Salvador-BA, no mês de julho de 2019, através de um jogo intitulado: “Gira gira da animação", produzido pelos próprios estudantes de enfermagem. O jogo consistia em cinco categorias ilustrativas (permitindo que a criança visualizasse o que representava) e um ponteiro que, a criança girava e poderia realizar a ação. As categorias compreendiam em: “Vamos colorir”, “Qual é o número?”, “Abrace alguém”, “Vamos cantar” e “Tente imitar um animal’’. Resultados: Inicialmente, apresentamos de forma interativa o funcionamento do jogo a uma criança, em idade escolar, que estava na enfermaria. Introduzimos questões relacionadas ao seu quadro clínico de acordo com a categoria que o ponteiro do jogo parava, estimulando o entendimento da doença. A medida que o jogo transcorria, percebemos uma mudança no humor da criança, a alegria e o entusiasmo ao conquistar cada categoria do jogo, o desenvolvimento da criatividade, a melhora da dor e a criação do vínculo. As outras crianças que estavam na mesma enfermaria despertaram o interesse pelo jogo, sendo o mesmo transportado para a Brinquedoteca da Unidade e utilizado por mais crianças que consequentemente, resultou em uma atividade de aprendizagem, de forma partilhada e cooperativa entre as crianças presentes. Conclusão: O brincar como dispositivo de enfrentamento à hospitalização infantil, apresentou-se como uma alternativa efetiva na promoção da saúde física, mental e social das crianças. Desse modo a inserção de atividades lúdicas como forma de diálogo sobre a situação de saúde das crianças hospitalizadas, evidencia um importante instrumento de vinculação, conhecimento e adaptação nesse ambiente.