A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) preconiza a atuação de equipes da ESF para atendimento nas comunidades ribeirinhas da Amazônia Legal que devem auxiliar os usuários do sistema de saúde à resolubilidade dos seus problemas (FRANCO et al, 2015). Este trabalho objetiva relatar a experiencia das dificuldades enfrentadas pela população do Marajó á saúde. Trata-se de um relato de experiencia in lócus das situações vivenciadas. Os resultados mostraram que no Marajó existem muitas localidades ribeirinhas, cerca de 78,1% da população residem na zona rural, às margens dos rios, distantes de pontos de saúde com ilimitados graus de dificuldade com deslocamento para a zona urbana a procura dos serviços de saúde, dos quais incluem dificuldades financeiras, marés, dificuldades de comunicação por não possuir rede elétrica e fiações, distancias quilométricas compostas de campos, lagos, rios, falta de transporte e outras situações que limitam a cobertura da saúde pública e negam os princípios básicos SUS: universalidade, integralidade e equidade, impedindo o acesso aos serviços de saúde disponíveis. Portanto, ressalta-se a importância de ampliar a cobertura de Atenção Básica nessas localidades, um olhar diferenciado respeitando os aspectos locais, promovendo saúde e prevenindo agravos, através de ações que diminuem a vulnerabilidade em que os ribeirinhos se encontram.