INTRODUÇÃO: Segundo a 7° Diretriz de Hipertensão Arterial, a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma síndrome multifatorial crônica que se manifesta através dos níveis de pressão arteriais elevados e sustentados a partir de valores pressóricos iguais ou maiores de 140 e/ou 90 mmHg. De acordo com uma nova atualização da American Heart Association (AHA) de 2017 a hipertensão é descrita como alterações de pressão arterial igual ou superior a 130/80mmHg. Uma pesquisa realizada atualmente demonstra o percentil de adultos com 18 anos ou mais que referem diagnóstico médico de hipertensão. Dentre eles a faixa etária de 25 a 34 anos apresenta uma média de 10,1%, de 35 a 44 anos, 17,3% acometendo mais o sexo feminino. Outros dados incluem anos de escolaridade que indicam que a Hipertensão Arterial se apresenta em 14,8% das pessoas com 12 anos ou mais de instrução, nesse caso atinge mais o sexo masculino em comparação ao sexo feminino. OBJETIVO: Revisar os estudos que abordam a prevalência de níveis elevados e constantes da pressão arterial de estudantes dos cursos de graduação da área de saúde e procurar evidenciar a HAS em jovens universitários e suas causas visto que esse grupo acaba sendo marginalizado em detrimento daqueles que tem maior suscetibilidade. METODOLOGIA: Trata-se de pesquisa bibliográfica do tipo narrativa, com abordagem descritiva por se tratar de uma metodologia apropriada para descrever e discutir o desenvolvimento de um determinado assunto, sob o ponto de vista teórico ou contextual. Corresponde, basicamente, de análise da literatura publicada em livros, artigos de revistas impressas e ou eletrônicas, na interpretação e análise crítica pessoal do autor. Por essa razão é considerada imprescindível para a educação, em razão de permitir a aquisição e atualização do conhecimento sobre uma temática especifica em curto espaço de tempo. CONCLUSÃO: Levantamentos realizados em artigos dos últimos cinco anos apontam que as principais causas para o surgimento de HAS em jovens da faixa etária de 18 a 30 anos é o sedentarismo e o consumo de bebida alcoólica. Os estudos demostraram também um valor significativo em relação aos hábitos alimentares inadequados com alto consumo de sódio, comidas gordurosas, doces e refrigerantes, além do consumo regular de álcool e cigarro.