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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM FRENTE AOS PACIENTES COM DELÍRIO EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA .
Relatoria:
Daniele Coutinho Pereira de Sousa
Autores:
  • Daniel da Silva Granadeiro
  • Gabrielle Souza Santos
  • Genilda Vicente de Medeiros Manoel
  • Lídia Raquel Freitas.
  • Marcelly Martins Alves
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O delírio pode ser considerado uma alteração neuropsiquiátrica aguda, que afeta a consciência. Frequentemente, manifesta-se nos pacientes graves internados em Unidade de Terapia Intensiva devido alguns fatores de risco, tais como: idade, uso de ventilação mecânica, realização de procedimentos invasivos, interrupções de ciclos de sono, hipertensão arterial sistêmica, etilismo, distúrbios metabólicos, hipotermia, anemia e acidose, além de comprometimento visual e auditivo, intervenções cirúrgicas e uso de drogas como morfina. O número de pacientes com delírio em UTI, tem crescido, estando associado a alta mortalidade, o aumento do tempo de internação e ao maior tempo de ventilação mecânica. Objetivo: Identificar a assistência da enfermagem diante dos pacientes com delírio em Unidades de Terapia Intensiva. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura (RI), de abordagem qualitativa, do tipo descritivo. Por meio da busca de publicações nos periódicos indexados em plataformas como BVS, LILACS e SciELO. Foram utilizados como critérios de inclusão os artigos publicados nos últimos cinco (5) anos, em português que abordassem a temática proposta envolvendo profissionais de enfermagem, e exclusão os artigos fora do recorte temporal supracitado, de outros idiomas e outras profissões. Resultados: O estudo retomou trezentos e noventa e oito (398) artigos, sendo utilizado apenas três (3) desses artigos. Diante do exposto foi possível observar que os profissionais de enfermagem, tem dificuldades para lidar com os pacientes que apresentem agitação e delírio. Um dos fatores seria a falta de restrições adequadas, e em relação à sedação uma queixa comum foi a de que os pacientes, muitas das vezes não recebem sedação adequada no período noturno, o que inviabiliza o repouso, pois é extremamente importante para a prevenção do delírio. Conclusão: Conclui-se o ambiente de UTI, representa um fator de risco para o delírio, devido a ausência de iluminação natural, relógios, perturbação dos padrões de sono, e isolamento do paciente perante a família. O enfermeiro atua em minimizar o delírio, por meio da qualidade dos cuidados em UTI, prevenindo o mesmo através da identificação dos fatores de risco, observação de condições impostas no ambiente hospitalar e doença aguda. Contudo visando adotar medidas para prevenir os estressores desencadeantes, o que favorece o tratamento, com um olhar humanizado do cuidado ao paciente.