INTRODUÇÃO: As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são doenças causadas por diversos microorganismos cuja a transmissão ocorre principalmente pelo contato sexual com um infectado sem o uso do preservativo. Neste contexto, a educação sexual faz-se necessária para a prevenção dessas patologias pois promove saúde e estimula o repasse das informações obtidas. Considerando que acadêmicos de cursos não vinculados a área da saúde possuem menor domínio sobre as ISTs e grande parte é composta por jovens adultos sexualmente ativos, este estudo teve como objetivo expor para acadêmicos de áreas exatas e humanas conhecimentos gerais sobre as ISTs e métodos profiláticos em uma universidade de Manaus-AM. METODOLOGIA: Neste relato de experiência, foi utilizada a educação em saúde, onde acadêmicos de enfermagem expuseram em banners as principais infecções transmitidas durante a relação sexual para alunos de graduação de diversos períodos. A abordagem do conteúdo foi realizada em sala de aula, com o consentimento da turma e autorização do professor. Inicialmente, os acadêmicos de enfermagem discorreram sobre o tema abordado e os estudantes voluntários formularam perguntas para a equipe, por fim foram distribuídos preservativos e retiradas as dúvidas quanto a sua utilização. RESULTADOS: Dentre as patologias abordadas, os acadêmicos apresentaram maior interesse quanto ao HPV por possuir genes precursores para câncer de colo uterino, foi possível observar que parte dos estudantes não relacionava sexo oral como fator relevante para infecção. A prevalência de escolha dos métodos profiláticos foi da utilização do preservativo masculino. CONCLUSÃO: A saúde sexual apesar de ser muito abordada, sua amplitude dificulta a compreensão, portanto a educação em saúde é um instrumento fundamental, baseado em metodologias ativas que integram o público alvo ocasionando maiores questionamentos e repasses informativos.