Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
O USO DE CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE NA ATENÇÃO DOMICILIAR POR PACIENTES INCONTINENTES
Relatoria:
Edilene dos Santos Dias
Autores:
- Vanessa Rossetto
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O processo de envelhecimento pode incluir a senilidade e patologias relacionadas à faixa etária, dentre elas a incontinência urinária (IU), que pode tornar-se ainda mais frequente quando o indivíduo é acometido por doenças crônicas e neurológicas. Os cuidados demandados pela crescente população de doentes crônicos relacionam-se principalmente ao cuidado continuado e sistematizado, os quais são atualmente ofertados na Atenção Domiciliar (AD). Objetivos: Averiguar o impacto na qualidade de vida dos pacientes incontinentes urinários no cuidado domiciliar. Metodologia: Revisão bibliográfica com pesquisa em plataforma de dados online. Resultados: Na AD aos pacientes com (IU) que se utilizam do cateterismo vesical intermitente (CVI) vivenciam doenças crônicas incapacitantes, como: bexiga neurogênica, traumatismo raquimedular, acidente vascular encefálico (AVE). No CVI a técnica imita o processo natural de micção, proporcionando autoestima e convívio social, além de prevenir a infecção do trato urinário, tratar refluxo vesicouretral, aumento da continência urinária, prevenção de doença renal crônica. O processo do cuidado domiciliar permite levar a prática de enfermagem, suas tecnologias e conhecimento ao conforto do lar, dispondo de um ambiente tranquilo e acolhedor que traz benefícios à saúde. A AD proporciona liberdade, flexibilidade com os horários, medicações, tratamentos terapêuticos, como também, a autonomia do paciente e participação familiar no cuidado. No entanto, a prática cuidativa possui falhas e demanda competência técnica, podendo acarretar em riscos para infecção urinária, portando esta prática incumbe a capacitação dos cuidadores por profissionais da saúde, assim como, acompanhamento da eficácia, efetividade, vantagens e desvantagens, e evolução no tratamento. Conclusão: Considerando o amplo quantitativo de pacientes com incontinência urinária, os serviços de AD devem estar atentos para o seu tratamento. Neste contexto, o (CVI) constitui em uma terapêutica muito indicada, porém pouco utilizada nestes pacientes que apresentam débito urinário, podem apresentam a dificuldade na continência. Dessa forma, o enfermeiro inserido na AD deve estar atento às novas tecnologias e novas diretrizes, bem como às queixas e demandas do paciente e de seu cuidador, reavaliando os planos de cuidado e os procedimentos indicados.