Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
A AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA EM UMA UBS DO DISTRITO FEDERAL
Relatoria:
KELLY CRISTINA COÊLHO COSTA
Autores:
- ETNA DE JESUS LEAL
- JEFERSON CERQUEIRA DE LIMA
- GLEICE XAVIER DOS SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
São registradas em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, em média, 500 mil mortes maternas por ano. A redução dessas mortes é possível com a melhoria no acesso e na qualidade dos serviços de pré-natal. O mesmo, quando feito com qualidade, deve desenvolver ações resolutivas e acolhedoras na rede de atenção básica para as gestantes, com oferta de recursos humanos qualificados e estrutura. O presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade da assistência pré-natal em uma Unidade Básica de Saúde através dos indicadores do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento – PHPN, aferindo o número de consultas e apurando os exames realizados pelas gestantes, durante o pré-natal. Trata-se de uma pesquisa transversal de abordagem quantitativa com 76 gestantes atendidas entre os anos de 2017 e 2019, através da análise de prontuários eletrônicos, em comparação com o check-list elaborado pelos pesquisadores, o qual foi avaliado a quantidade de pacientes que atendem aos requisitos mínimos dos indicadores PHPN, estimando a qualidade do pré-natal na Unidade Básica de Saúde. De acordo com a metodologia de avaliação na determinação dos pré-natais de baixa, média e alta qualidade, observando a avaliação de 11 itens do check-list, 78,9% das gestantes obtiveram um pré-natal de alta qualidade. O parâmetro de adequação de seis consultas durante o pré-natal foi observado em 84,21% dos prontuários, isso se dá devido à realização de grande parte dos requisitos do PHPN. No entanto, 10,5% das gestantes, foi identificado somente 0 a 4 itens de avaliação, configurando um pré-natal de baixa qualidade. A maioria das gestantes obteve um pré-natal de alta qualidade com a ESF, contudo, este ainda tem muito a avançar como modelo de atenção básica, principalmente, quanto à integralidade da assistência.