Introdução: está cada dia mais evidente o aumento do número de casos de câncer no Brasil. Na literatura, a dor aparece como um sintoma recorrente em pacientes oncológicos. Seja ela provocada pela própria neoplasia, tratamento ou exames diagnósticos, temos que contemplá-la como parte do manejo a essa clientela . Objetivo: Identificar as estratégias disponíveis na assistência de enfermagem sobre o manejo da dor em pacientes oncológicos através da revisão de literatura. Método: trata-se de uma revisão integrativa, onde descrevemos em tabela os artigos tratando sobre essa temática e na primeira fase de seleção, com a utilização dos descritores “medição da dor”, “dor do câncer”, “avaliação em enfermagem”, “cuidados de enfermagem” e “enfermagem oncológica” em uma coorte temporal de 2014 a 2018, foram encontrados 348 artigos. Após os critérios de inclusão adotados como idioma inglês, português e espanhol e somente artigos e acrescentamos também como critérios de exclusão: revisão bibliográfica e aqueles cuja abordagem fosse em pacientes pediátricos. Após a leitura, obtivemos um quantitativo de 08 artigos que foram analisados e utilizados para a confecção desse estudo. Resultados: A aquisição de habilidades sobre o gerenciamento da dor foi relacionada diretamente com o tempo de formação dos profissionais e com os empecilhos predominantes na assistência no combate à dor oncológica. Tais achados foram abordados nos artigos analisados em diferentes aspectos. Conclusão: Os resultados mostram que as ferramentas para a avaliação e o manejo da dor no paciente oncológico vêm sendo subutilizadas por diversos fatores, evidenciando ainda a importância da abordagem educativa desse profissional na perspectiva de proporcionar um tratamento holístico. Constataram-se diversos manejos não farmacológicos que corroboraram a eficácia da prática baseada em evidência da enfermagem. O estudo sugere o aprimoramento do conhecimento técnico-científico e a elaboração de uma abordagem assistencial padronizada.