Desafios da comunicação não-verbal na assistência a crianças com deficiência auditiva Introdução: A comunicação é instrumento essencial para o desenvolvimento do cuidado da enfermeira durante o processo de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), sendo configurada de diversas formas e estratégias tem significância no papel terapêutico. No entanto, crianças com deficiência auditiva, enfrentam barreiras ao adentrar serviços de saúde, pois há falhas interação entre pacientes e enfermeiras, havendo necessidade de atenção e treinamento para um atendimento qualificado. Apesar de instituídas a Portaria n° 587/2004 e Lei nº 10.436.4 ainda não existe inclusão e atendimento eficaz dessas crianças na área da saúde. Objetivo: identificar e descrever os desafios das enfermeiras na assistência às crianças deficientes auditivas. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada na base de dados Biblioteca Virtual e Saúde (BVS), a partir dos descritores: “Deficiência auditiva”; “Crianças”; “Barreiras de Comunicação”; “Cuidados de Enfermagem”. Critérios de inclusão: artigos que abordassem a temática, disponíveis online, na íntegra, nos idiomas português e inglês. no período 2007 a 2019. Critérios de exclusão: artigos repetidos e que não abordassem a temática. Utilizados 07 artigos em virtude da escassez de publicações sobre a temática. Resultado: Foi evidenciado uma grande dificuldade dos profissionais na assistência a crianças portadoras de deficiência auditiva. Por não conhecer a língua brasileira de sinais (LIBRAS), não possuir qualificação adequada e não estar habituado a esse tipo de cliente, muitos utilizam de estratégias como mímicas, leitura labial ou através dos genitores.Conclusão: os desafios de comunicação comprometem o atendimento prestado, fazendo-se necessário que a enfermeira, de modo a assistir ao paciente holística e integralmente adquiram habilidades técnicas, instrumentos e competências técnicas-científicas que tornem a prática assistencial que evidencie o atendimento à criança com deficiência auditiva, seja por meio de especializações ou programas de educação continuada no espaço laboral. Além do conhecimento da LIBRAS que permitirá a promoção de uma assistência qualificada e inclusiva.