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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
TRANSVERSALIDADE ENTRE A POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO, EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE EAS DIRETRIZES DO SUS
Relatoria:
Thayane Roberta Vieira Reis
Autores:
  • Michelle muniz da cruz
  • Claudia da silva medeiros
  • Isabele correia afonso alves
  • Nathalia luisa gregorio franco
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A saúde é um direito garantido por lei de todo e qualquer cidadão, instituído na Constituição Federal de 1988, que reconhece em seu art. 6º, a saúde como um direito social fundamental, que exige do estado prestações positivas no sentido de efetivá-la por meios de Políticas Públicas sociais e econômicas. O Sistema Único de Saúde (SUS), com suas bases estruturadas na reforma sanitária, tem como competência constitucional ordenar a formação dos profissionais da área. Nesse sentido, as políticas públicas de saúde brasileiras, ora fundamentadas nas diretrizes do SUS, têm demonstrado importante papel para desencadear mudanças no processo de educação dos profissionais da saúde. objetivo: identificar como as políticas públicas em saúde contribuem para o fortalecimento do SUS para uma assistência integral e de qualidade. Metodologia; Trata-se de uma reflexão sobre a PNH e a PNEPS no papel do desenvolvimento prático das diretrizes do SUS. Discussão: A Política Nacional de Humanização (PNH) que foi criada em 2003 busca colocar em prática os princípios do SUS nos serviços de saúde em geral, produzindo mudanças no modo de gerir e cuidar dos usuários. Essa política estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para promover uma saúde melhor. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS), instituída no ano de 2004, representa um marco para a formação e trabalho em saúde no País. Resultado de lutas e esforços promovidos pelos defensores do tema da educação dos profissionais de saúde, como forma de promover a transformação das práticas do trabalho em saúde, a PNEPS é uma conquista da sociedade brasileira. conclusão: Podemos reformular os serviços do SUS com base em um atendimento indiscriminado, integral e de qualidade, através da Política Nacional de Humanização, pautado principalmente na educação permanente em saúde e diretrizes do SUS, de modo mudar os modelos de atenção e gestão, objetivando um trabalho coletivo mais acolhedor, ágil e resolutivo, promovendo uma maior interação entre a equipe multidisciplinar de saúde, organizando rodas de conversa, movimentos sociais, que todos sejam atendidos com prioridades a partir da avaliação de vulnerabilidade, gravidade e risco, realizarmos uma escuta qualificada atendendo às necessidades do usuário, rodas para colocar as diferenças em contato de modo a produzir movimentos de desestabilização que favoreçam mudanças nas práticas de gestão e de atenção, estabelecer um vínculo holístico e humanizado.