Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
DESAFIOS PARA MANUTENÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO DE PREMATUROS EM UTI NEONATAL
Relatoria:
Laryssa Bezerra Silva
Autores:
- Ane Caroline Placedino Lopes
- Caroline de Oliveira Noleto
- Allana Allitsa da Costa Bento
- Jakelyne Feitosa da Silva
- Graziani Izidoro Ferreira
- Dirce Bellezi Guilhem
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Amamentar prematuros no ambiente hospitalar de tratamento intensivo é um desafio para mães, bebês e equipe de saúde, podendo ocorrer o desmame antes mesmo da alta hospitalar (SILVA; TAVARES; GOMES, 2014). Este estudo teve por objetivo compreender as dificuldades relacionadas à amamentação de prematuros internados em unidade de terapia intensiva. Trata-se de uma revisão integrativa, cuja coleta de dados foi realizada em setembro de 2018, nas seguintes bases eletrônicas de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO); Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); Medline/PubMed; e na literatura cinzenta: Google Acadêmico. A busca foi realizada pelos descritores “aleitamento materno”, “recém-nascido prematuro”, “unidade de terapia intensiva neonatal”. Após o processo de seleção, 6 artigos foram incluídos. A qualidade metodológica dos artigos foi avaliada através do checklist JBI Critical Appraisal Tools, dos quais 5 alcançaram alta qualidade (>= 8 pontos). A partir da análise do conteúdo de BARDIN(2009), identificou-se fatores geradores de dificuldades no aleitamento materno em prematuros por meio de quatro categorias: “condições relacionadas a internação do prematuro”, relacionadas ao horário rígido de visitas ao prematuro hospitalizado, separação mãe-bebê devido a hospitalização, pouco contato com o bebê, pouco tempo de liberação para amamentação; hospitalização e gravidade do bebê prematuro; “fatores maternos” relacionados à dificuldade na produção e manutenção láctea, dificuldade na ordenha, falta de interesse em amamentar, imaturidade materna, dificuldade materna em chegar e permanecer na unidade, pouca experiência em amamentar, falta de contato visual com o bebê durante a mamada, oferecimento correto da mama; “fatores relacionados ao bebê prematuro” relacionados à sonolência na hora da mamada, coordenação sucção, deglutição e respiração, posicionamento e pega correta, reflexo de busca incompleto e sucção débil e lenta; “fatores relacionados ao profissional de saúde” relacionado à falta de orientação das mães quanto a técnica de ordenha. O reconhecimento dessas dificuldades possibilita a formulação de estratégias pela equipe de enfermagem para o enfrentamento das causas evitáveis que levam ao desmame precoce, essencial o cuidado integral mãe-bebê durante o processo de hospitalização.