Introdução: O Sarampo é uma doença infecciosa exantemática aguda, transmissível e contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbitos particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. O sarampo é causado por um vírus altamente contagioso. É transmitido através do contato com gotículas do nariz, da boca ou da garganta da pessoa infectada, quando ela tosse, espirra e respira. O vírus do sarampo é agente patogénico humano altamente contagioso. Uma das principais causas do aumento de casos de sarampo é a queda nas taxas vacinais. Em 2016, o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo pela OMS e a região das Américas foi declarada livre do sarampo. Em 2018, o Brasil enfrentou a reintrodução do vírus do sarampo, com a ocorrência de surtos em 11 Estados, um total de 10.326 casos. Em três estados do norte tivemos uma incidência bastante significativa: Amazonas (9.803), Roraima (361), Pará (79)². Objetivo: Caracterizar a incidência de sarampo no estado do Pará, em crianças de 6 meses a 4 anos de idade. Metodologia: Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, usando como critérios artigos publicados pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE, no período de 2018 - 2019 e da SESPA (reunião técnica no oeste do Pará) que abordavam a incidência do sarampo na região norte. Resultados e Discussão: De junho de 2018 a 29 de março de 2019, foram notificados 358 casos de sarampo no Pará, dos quais 115 foram confirmados, sendo 42 em Santarém, 28 em Prainha, 13 em Monte Alegre, 09 em Belém, 08 em Curuá, 06 em Juruti, 04 em Jacareacanga, 02 em Itaituba, 01 em Alenquer, 01 em Aveiro e 01 em Faro. Até o momento, 9.587 pessoas foram vacinadas durante as ações de bloqueio vacinal a partir de casos suspeitos¹. Os resultados mostram uma grande incidência de casos de sarampo principalmente em três estados do Norte. Conclusão: Concluímos que é importante continuar com as ações de incentivo a vacinação para a população que seja possível diminuir ou erradicar novamente o vírus do sarampo do país. Como futuros profissionais da saúde, devemos compreender que seremos instrumentos de multiplicação de conhecimentos para promoção de saúde.