Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PLANEJAMENTO FAMILIAR ENTRE GESTANTES COM SÍFILIS GESTACIONAL
Relatoria:
Raiane Maria Rocha Pinheiro
Autores:
- Larissa Gramazio Soares
- Leticia Gramazio Soares
- Elaine Maria Rodrigues
- Marcieli Borba do Nascimento
- Ellen Cristina Bordelack
- Luélen Naimeg Crevelaro
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A sífilis representa um grave problema de saúde pública, pois quando ocorre na gestante está associada a complicações perinatais como a sífilis congênita, a qual pode acarretar sérias consequências para a saúde da criança, inclusive contribuindo para a mortalidade infantil. Sendo fundamental, uma atenção maior ao pré-natal para o tratamento correto da gestante e parceiro para prevenir a transmissão vertical (NONATO et al.,2015).A sífilis gestacional possui alta prevalência, apesar de ter diagnóstico simples e tratamento eficaz (LAGHARI,2014). O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sífilis gestacional entre gestantes de alto risco e analisar as condições do planejamento familiar destas gestantes. Foi realizado um estudo do tipo descritivo de abordagem quantitativa, com dados de gestantes que foram atendidas em um ambulatório especializado em alto risco gestacional, localizado num município do interior do Paraná. Utilizou-se um questionário estruturado e os dados foram coletadosentre janeiro e julho de 2017.A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa por meio do parecer 2.073.461. A partir dos resultados, verificou-se que a prevalência da sífilis gestacional entre gestantes de alto risco foi de 13,7%, pois de 314 gestantes de alto risco, 43 foram diagnosticadas com sífilis gestacional. Sobre as condições do planejamento familiar verificou-se que das 43 gestantes com sífilis gestacional, a maioria (N=25) referiu não fazer uso de nenhum método anticoncepcional, no entanto, chama mais atenção que muitas referiram que a gestação não foi planejada (N=29). Conclui-se que a prevalência é alta, de uma doença que é passível de prevenção e tratamento, que requer atenção dos profissionais de saúde no pré-natal, pois as consequências da sífilis gestacional quando não tratadas corretamente pode trazer problemas graves para a saúde fetal e neonatal, devido a sífilis congênita, inclusive aumentando os índices de mobimortalidade infantil. Ademais, o estudo conclui que as ações de planejamento familiar na população feminina em idade fértil no município estudado precisa ser vista, pois gestações não planejadas, estão ocorrendo, as quais podem trazer problemas à saúde materna-infantil.