LogoCofen
Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO: ANÁLISE DE EVIDÊNCIAS
Relatoria:
JENNARA CANDIDO DO NASCIMENTO
Autores:
  • REBECA BARBOSA DE OLIVEIRA
  • NICKSON MATHEUS SOARES MOURA
  • CARLA ROCHELLE SOUSA CHAVES
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A classificação de risco visa identificar os pacientes que necessitam de intervenção médica e cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, ignorando sua ordem de chegada à unidade. Qualquer interferência durante a classificação, seja ela relativa à estrutura, processo ou aos recursos humanos associados pode comprometer a qualidade desta assistência. Objetivo: Analisar as evidências disponíveis na literatura sobre os fatores que interferem no processo de acolhimento com classificação de risco realizado pelo enfermeiro em serviços de urgência e emergência. Metodologia: Revisão integrativa de artigos completos disponíveis nas bases de dados LILACS, BDENF e SciELO, por meio dos descritores “Acolhimento” AND “Triagem”, “Acolhimento” AND “Enfermagem em Emergência”, “Triagem” AND “Enfermagem em Emergência”, “Acolhimento” AND “Triagem” AND “Enfermagem em Emergência”, em português, inglês e espanhol, publicados no período de janeiro de 2010 a setembro de 2018. Resultados: Foram identificados 24 artigos. Os dados originaram as seguintes categorias temáticas: Superlotação dos serviços de saúde; Infraestrutura e dimensionamento de recursos humanos; Comunicação interpessoal e educação continuada em serviço; Dificuldades no processo de classificação de risco e o uso de protocolos em serviço. A superlotação e as condições precárias de serviços descritas na literatura são responsáveis por desencadear no profissional de saúde sobrecarga de trabalho comprometendo a segurança, produtividade e a qualidade da assistência prestada ao paciente. Diversos fatores contribuem para a superlotação dos serviços de urgência e emergência, com destaque para: longos períodos de internação hospitalar, a cronicidade das doenças, crescimento da população idosa, dificuldade de acesso ao serviço de saúde, carência de recursos humanos em saúde. Conclusão: As evidências analisadas apontam que fatores como a superlotação dos serviços, infraestrutura deficiente, dificuldades no uso de protocolos e dimensionamento insuficiente de recursos humanos, foram os principais responsáveis por dificultar o desenvolvimento do trabalho do enfermeiro no acolhimento com classificação de risco em unidades de urgência e/ou emergência.