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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DESAFIOS NA COMUNICAÇÃO ENTRE ENFERMEIROS E CRIANÇAS/FAMILIARES EM CUIDADOS PALIATIVOS
Relatoria:
Paloma Suede Côrtes dos Santos da Silva
Autores:
  • Arian Santos de Jesus
  • Dailton de Jesus Santos
  • Elaine de Jesus Santos
  • Lourde Mile Pereira de Sá
  • Thiali Lemos Duarte
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A filosofia dos cuidados paliativos se iniciou em 1960 na Inglaterra, no movimento hospice, a partir dessa iniciativa foi instituída uma nova maneira de cuidar dos pacientes que estavam considerados fora da possibilidade de cura. À medida que a doença progride e a incurabilidade se torna uma realidade, pois os tratamentos curativos já não são eficazes, os Cuidados Paliativos crescem em significado, surgindo como uma necessidade, cujo cuidado não vai estar mais voltado a doença e sim, centrado nas necessidades do paciente terminal. Objetivo: Discutir os desafios encontrados pelos enfermeiros na efetiva comunicação com crianças em cuidados paliativos e seus familiares. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de natureza exploratória com abordagem qualitativa, realizada nas base de dados de Enfermagem (BDENF), SCIELO, LILACS E MEDLINE, utilizando os descritores ‘’cuidados paliativos’’, ‘’enfermagem’’ e ‘’morte’’. Foram incluídos estudos que abordaram a temática, disponibilizados online, na íntegra, gratuitos, nos idiomas Português e Inglês, o recorte temporal foi de 2008 a 2018, foram encontrados 29.238 publicações, após leitura de títulos selecionados 240 artigos, após leitura dos resumos foram selecionados 12 artigos para compor o trabalho. Resultados: O medo, a frustração e sensação de impotência, no processo de terminalidade do paciente, acabam bloqueando o profissional emocionalmente, prejudicando sua conduta, esses profissionais encontram no distanciamento uma atitude defensiva diante do luto, tornando o atendimento robotizado, mais ríspido, mostrando impaciência, o que impossibilita um bom vínculo, e consequentemente inviabiliza a comunicação desses profissionais com a criança e sua família. Considerações finais: Constatamos nesse estudo que a dificuldade da comunicação entre os enfermeiros e crianças/familiares em cuidados paliativos é a assistência desumanizada consequente muitas vezes do medo de se estabelecer um vínculo com o paciente sem possibilidade de cura.