Introdução: As rotaviroses acometem crianças de 3 a 5 anos de idade em 95% dos casos, o que é capaz de gerar cerca de 453 mil óbitos anuais. Além do mais, elas são responsáveis por metade das hospitalizações por gastroenterites em crianças menores de dois anos. Mediante a tamanha gravidade, as rotaviroses tornam-se um problema de saúde pública, sendo necessária a implantação de medidas para redução das taxas de morbimortalidade na população infantil brasileira. Objetivos: Descrever a patogenia do rotavírus, o agente etiológico e sua estrutura, sintomatologia e transmissão, bem como a importância da sua imunoprevenção e o seu impacto no cenário da saúde brasileira. Método: Revisão bibliográfica sobre o rotavírus e sua vacina em plataformas de pesquisas científicas. Referencial Teórico: O rotavírus pertence à família Reoviridae e é um vírus de RNA (ácido ribonucleico). Seu genoma viral é codificado por 11 segmentos de RNA dupla fita de polaridade positiva que codificam para cada uma das proteínas virais (VP), o vírus possui um triplo capsídeo proteico, composto por sete proteínas estruturais (VP1 a VP7) e cinco não estruturais (NSP1 a NSP5) codificadas por 11 segmentos de RNA de dupla fita de polaridade positiva. Os principais sintomas são diarreia, vômitos e febre, além de problemas respiratórios, como coriza e tosse. Podemos enfatizar que as imunizações são fundamentais para uma melhor saúde da população e é uma das intervenções de saúde pública mais seguras, econômicas e efetivas para prevenir mortes e melhorar a qualidade de vida, especialmente de populações de maior vulnerabilidade social, a exemplo daquelas em situação de pobreza. Considerações Finais: A vacinação mostra-se de grande impacto nas condições gerais da saúde infantil. O conhecimento da distribuição dos tipos de rotavírus é importante como subsídio para as estratégias de desenvolvimento de vacinas, que consequentemente, reduzirá positivamente as taxas de incidência epidemiológica.