Introdução: O processo de hospitalização da criança traz consigo inúmeros desafios, como a adaptação fora do seu convívio normal, aceitação da doença e possíveis consequências trazidas pelo tratamento. Desta forma, entende-se que o uso da ludicidade, por meio da palhaçaria, pode ser um meio para minimizar as consequências trazidas pela hospitalização. Objetivo: relatar o uso da palhaçaria para crianças e adolescentes hospitalizados. Método: Trabalho tipo relato de experiência oriundo do Programa Enferma-Ria: A Palhaçaria como Ferramenta na Promoção da Saúde, criado em 2015 e vinculado desde então a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS/SC). Participam do Programa acadêmicos do curso de graduação em Enfermagem que atuam por meio de escala semanal, em um hospital pediátrico da Região Oeste de Santa Catarina. Resultados: As ações do Programa Enferma-Ria acontecem semanalmente em um hospital do Oeste catarinense. Os acadêmicos estudam os casos e então elencam as prioridades. O palhaço atua como agente promotor de bem estar tendo como objetivo o processo de melhora de quadro de saúde a partir da aceitação da relação saúde-doença vivenciada pela criança. A efetividade do tratamento é um resultado visível durante a visita e interação com os palhaços além da melhora da humanização do cuidado em saúde e do ambiente de trabalho para os profissionais de saúde. Conclusão: Conclui-se que a palhaçaria contribui para a qualidade de vida da criança e do adolescente hospitalizado e dos profissionais da saúde, uma vez que se é facilmente observado que há um aumento de qualidade de vida e bem estar relatado dos pacientes. Com isso, é válido reforçar a necessidade da implementação de métodos lúdicos para o cuidado à saúde dentro do ambiente hospitalar, contribuindo para a melhor qualidade da saúde.