INTRODUÇÃO: O vírus Zika é um flavivírus da família Flaviviridae, que se adaptou ao Aedes aegyti, transmissor de outros arbovírus. OBJETIVO: Descrever características relacionadas ao Zika vírus como morfologia, ciclo evolutivo, patogenicidade, diagnóstico, terapêutica, controle e profilaxia. METODOLOGIA: O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura sobre o Zika vírus. A coleta de dados foi realizada em maio de 2018, através de consulta as bases de dados SCIELO, LILACS e BIREME, utilizando como palavra chave “zika vírus” e aplicação de filtros que consideraram texto em língua portuguesa e disponível em texto completo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A morfologia é dividida em quatro etapas: ovo, larva, pupa e mosquito adulto. O ciclo ocorre quando a fêmea do Aedes põe seus ovos em local que possa eventualmente estar úmido, ao entrar em contato com a água, o ovo se transforma em larva em apenas 2 ou 3 dias. Após 7 a 10 dias a larva se transforma em pupa e adota uma forma de vírgula com duração de 2 dias, por fim se transforma em mosquito. Quanto à patogenicidade o que os estudos sugerem é que os flavivírus em geral se replicam de início nas células dendríticas, perto do local de inoculação, a partir daí se dissemina para o sangue e para os linfonodos, permanecendo a viremia durante uma semana. Trata-se de um vírus neurotrópico, seus alvos são células neurais progenitoras em diferentes estados de maturidade. O quadro clínico geralmente é assintomático ou com leves sintomas como: febre, cefaleia, artralgia, entre outros. O diagnóstico pode ocorrer através dos sinais e sintomas ou exames laboratoriais como: Isolamento viral, RT-PCR e sorologia. Não existe tratamento antiviral então o mesmo baseia-se em medidas de suporte, tendo em vista manter o paciente hidratado. As medidas de controle e profilaxia são similares às outras arboviroses, visando evitar criadouros do mosquito de forma química, não deixar água parada, usar repelente entre outras. CONCLUSÃO: Contudo pode se observar que o vírus Zika possui uma enorme capacidade de se espalhar e colonizar se em diferentes ambientes, seu cenário epidemiológico é imprevisível podendo causar grandes epidemias, endemias ou pandemias. É fundamental e imprescindível que gestores, profissionais de Saúde e pesquisadores, devem formar discussões para descobrirem melhores formas de capacitar os profissionais do SUS para que os mesmos possam acompanhar as novas evidências afim de promover prevenção e orientar a população.