INTRODUÇÃO Parasitoses intestinais são caracterizadas como doenças causadas por parasitos que habitam normalmente o intestino do hospedeiro, em diferentes segmentos, representados por protozoários e helmintos. As condições de vida da população, incluindo saneamento básico, higiene e nível socioeconômico são fatores determinantes para a transmissão de parasitoses intestinais, consideradas um grande problema de saúde pública. OBJETIVO Este estudo teve como objetivo destacar a importância da educação em saúde direcionada à prevenção e controle de parasitoses na infância. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, de intervenção educativa, realizado em uma Escola Municipal, do município de Vitória de Santo Antão –PE, em Agosto de 2019. O público alvo foi composto por crianças de 10 a 12 anos pertencentes às turmas do 6º ano do ensino fundamental. Utilizaram-se alguns recursos metodológicos como folhetos informativos, cartazes e imagens. Inicialmente foram realizadas perguntas as crianças sobre oque às mesmas conheciam sobre as parasitoses, logo em seguida foi realizada uma intervenção educativa usando o lúdico, utilizando-se de estratégias como uso de fantoches, em que foi trabalhado o tema “práticas corretas de higiene pessoal e alimentar”, com ênfase em informações e cuidados para a prevenção e o risco de adquirir parasitoses. Utilizou-se também perguntas como estratégia metodológica para a avaliação da compreensão das crianças. RESULTADOS Como reflexo podemos notar que as crianças demonstraram ter compreendido a mensagem educativa, transmitida em linguagem acessível à idade, sobre o que são parasitoses e quais os cuidados higiênicos e preventivos. Isso pode ser constatado pela participação delas ao responder as indagações referentes à temática que foi anteriormente explanada. Ao serem explorados sobre seus conhecimentos notou-se que o conhecimento das crianças sobre as parasitoses já estava presente, contudo a ausência de atitudes frente à prevenção das mesmas, mostrou-se continuamente falha, o que faz perceber que os conhecimentos existentes sobre a proteção causada pela higiene são ainda muito frágeis. CONCLUSÃO Dessa forma, ressalta-se a necessidade de implementação de ações educativas, bem como o fortalecimento da educação básica, principalmente no que diz respeito às ações de saúde na escola, de modo que possa levar a mudanças dos hábitos de vida diários e multiplicar o conhecimento e as atitudes desta população.