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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA NA REALIDADE BRASILEIRA
Relatoria:
Bianca da Silva Dornelles
Autores:
  • Vanessa Rossetto
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A primeira infância é marcada por modificações no desenvolvimento e crescimento, sendo nestas etapas que alterações ou distúrbios podem ser expostos. Dentre tantos distúrbios que podem acometer estas crianças destaca-se o Transtorno do Espectro Autista (TEA), caracterizado por ser uma condição de difícil diagnóstico, que apresenta sinais marcados pela dificuldade da comunicação, comportamento e interação social, retratadas principalmente no sexo masculino até os três anos de idade. Por se tratar de uma patologia que acomete o desenvolvimento, o autista torna-se incapaz de viver de forma independente, o que requer a participação da família na promoção de funções que contribuem no aprendizado do indivíduo. Antigamente, esta síndrome era pouco visível, o que levou a pais e familiares criar grupos que retratassem saberes sobre o autismo. Conquistando a aprovação da Lei Federal nº 12.764/2012, que estabelece uma política de proteção dos direitos do autista e em seguida o Ministério da Saúde publicou dois documentos, um que estabelece diretrizes específicas para atenção à reabilitação de pessoas com TEA e o outro que contempla informações sobre a rede de atenção e as abordagens terapêuticas a pessoas com TEA no Sistema Único de Saúde, de modo a orientar a implantação de serviços de atenção ao autista. Objetivos: Identificar a inclusão do autismo nas políticas de saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo com base em periódicos on-line, tendo como critérios de inclusão artigos científicos disponíveis na íntegra, com acesso eletrônico livre. A busca aconteceu no mês de agosto de 2019. Resultados: O TEA vem ganhado visibilidade em meio nacional e global por familiares, profissionais e pelos próprios autistas, os quais buscam por fatores que desencadeiam o transtorno, possíveis tratamentos, políticas de cuidado e meios legais que garantam os direitos à pessoa autista. Portando, os profissionais de saúde necessitam de embasamentos teóricos que os tornem capacitados para fornecer informações quanto a diagnóstico e tratamentos adequados a cada caso. Conclusão: O TEA tem se tornado um sério problema de saúde pública com grande impacto econômico, familiar e social, portanto dados sobre a doença e a abordagem sobre o assunto nas políticas de saúde, com alcance aos profissionais de saúde podem contribuir para minimização destes impactos e consequente melhora da qualidade de vida dos indivíduos acometidos.