INTRODUÇÃO: Aportaria nº 336, de 19 de fevereiro de 2002,estabelece a criação da Rede de Apoio Psicossocial (RAPS), articulada na Atenção Primária à Saúde através dos Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), estes últimos se dividem em I, II – Álcool e outras drogas e infantil – e III, cada um com a finalidade de atender grupos específicos de indivíduos com transtorno mental. Observar o funcionamento dos serviços de saúde, ainda no período da graduação, permite que o acadêmico experimente uma aplicação prática dos conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas estimulando-lhes o raciocínio clínico, crítico e reflexivo.OBJETIVOS:Conhecer como se desenvolve o atendimento de enfermagem ao cliente pediátrico no contexto da saúde mental no CAPSi. METODOLOGIA: Experiência vivenciada pelos acadêmicos do 7º semestre,graduandos em Enfermagem da Faculdade Estácio de Macapá, na disciplina Ensino Clínico em Saúde Mental, realizado através de aulas práticas no período de abril a junho de 2019. Durante o período foi possível aplicar a base teórica adquirida em sala de aula, realizando o atendimento de enfermagem no CAPSi. RESULTADOS:Os acadêmicos executaram atividades de competência do enfermeiro, tais como: a realização das avaliações psicossociais, acolhimento e análise de prontuários; a partir dos quais pode-se percebera importância da escuta ativa para o estabelecimento do vínculo enfermeiro-cliente, haja vista que a criança precisa sentir-se segura para então confiar no adulto e conseguir externar seus sentimentos e angústias. O maior desafio encontrado para a realização do atendimento a criança com transtorno mental foi a complexidade dos recursos necessários para o estabelecimento do vínculo enfermeiro-paciente. CONCLUSÃO: O atendimento de enfermagem em saúde mental exige uma percepção holística do cliente além da visão organicista e no que tange as peculiaridades da assistência pediátrica em saúde mental os desafios aumentam, pois, o estabelecimento do vínculo enfermeiro-paciente é mais complicado.