Práticas Integrativas Complementares (PIC) são conhecidas no país desde 1986, pela Oitava Conferência Nacional da Saúde, sendo aprovadas pelo Ministério da Saúde na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS. Estas práticas buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, proporcionando visão ampliada do processo saúde-doença e promoção global do cuidado humano (BRASIL, 2015). Com o objetivo de identificar os efeitos das práticas integrativas complementares utilizadas pelos profissionais da saúde foi realizada uma revisão integrativa da literatura. Inicialmente foi definida uma questão norteadora: O que se tem publicado em artigos científicos sobre a utilização de práticas integrativas complementares em idosos? Após, realizou-se coleta dos dados por busca online da produção científica nos bancos de dados: Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Portal de Periódicos da Capes, Literatura Latino Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (LILACS), e Scientific Electronic Library Online (SciELO). A busca foi feita a partir dos descritores em Ciências da Saúde: terapias complementares, medicina alternativa, práticas integrativas complementares e idosos. A seleção seguiu critérios de inclusão: artigos científicos que estudaram práticas integrativas junto à população com 60 anos e mais; disponíveis online com texto completo; publicados no idioma inglês e português, no período de 2000 a 2018. Excluíram-se capítulos de livros, teses, dissertações, editoriais e trabalhos apresentados em congressos. Artigos duplicados foram considerados uma vez. Identificaram-se 62 artigos, destes, 4 repetidos e 51 excluídos, selecionando-se 7 artigos científicos. Prevaleceu como formação dos autores a Enfermagem e como metodologia a abordagem qualitativa. As terapias complementares foram aplicadas em Instituições de Longa Permanência para Idosos, na Atenção Primária à Saúde e Centros de Práticas Integrativas e Complementares. Os resultados demonstram efetividade das PICs sobre melhoria da qualidade de vida dos idosos, o bem-estar das pessoas de 60 anos ou mais foi significativamente influenciado pelo método de tratamento utilizado por profissionais de saúde. Identificou-se ser necessário ampliar informações sobre as PICs, como também, capacitar os profissionais de saúde em um processo contínuo para sua utilização, favorecendo maior contribuição no âmbito social.