Introdução: Nas últimas décadas, mudanças significativas ocorreram nos meios sociais, epidemiológicos e de saúde, estabelecendo-se uma nova parcela populacional, na qual destacam-se as doenças crônicas que frequentemente desenvolvem complicações, dentre elas a síndrome do imobilismo. A síndrome do imobilismo é definida como um conjunto de alterações que ocorrem no indivíduo acamado por um período de tempo prolongado, onde a inércia fomenta os agravos à saúde. Diante desta conjuntura, a Atenção Domiciliar (AD) se destaca como uma modalidade de serviço também para esta população, os doentes crônicos, e tem como objetivo ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças, reabilitação e paliação, prestadas em domicílio. Objetivo: Destacar as implicações da síndrome do imobilismo para a atuação do enfermeiro na AD. Metodologia: Revisão bibliográfica nas bases de dados online. Resultados: Os pacientes acometidos pela síndrome do imobilismo frequentemente desenvolvem lesões por pressão, complicações respiratórias e dermatites relacionadas à dificuldade de higienização adequada. Dessa forma, na AD, os enfermeiros como coordenadores do cuidado devem orientar sua equipe, os pacientes e familiares para a prevenção do imobilismo e, caso não seja evitada, para os cuidados que precisarão ser adicionados à rotina habitual. Conclusão: Tendo em vista todos os prejuízos causados pelo imobilismo, bem como o impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e seus cuidadores, é imprescindível que na sua atuação, o enfermeiro da AD avalie a mobilidade de cada paciente e trace juntamente com a equipe e o paciente, bem como seu cuidador, planos para a minimização destes efeitos.