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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL ENDEMIOLÓGICO DE LEISHMÂNIA VISCERAL EM UMA CIDADE NO INTERIOR DO TOCANTINS
Relatoria:
Ana Caroline Pereira Bezerra
Autores:
  • Hanari Santos de Almeida Tavares
  • Wiliane Freire Pinheiro
  • Victor Martins Eleres
  • Tessy Dias de Araujo
  • Heliã Adna Oliveira Santos
  • Lilian Natalia Ferreira
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A leishmaniose possui caráter infeccioso causada pelo protozoário tripanossomaticos do gênero leishmânia e espécie leishmânia chagasi. Trata-se de uma zoonose grave que quando não tratada pode ser letal. ( Souza et AL, 2018). A leishmaniose visceral (LV) é uma doença sistêmica, pois acomete órgãos internos, e seu principal sintoma é: inchaço do fígado e baço. É de característica tropical e encontra-se entre as seis endemias do mundo. No Brasil essa doença era considerada típica de zonas rurais com aproximadamente 90% dos casos notificados na região nordeste do país (Costa et AL, 2018). Segundo reis (2019) o Tocantins, entre os períodos de 2007 a 2014, apresentou a maior incidência do Brasil. Relaciona tais fatos a fatores climáticos e ambientais o qual aumentam conforme os valores de temperatura noturna, umidade do ar máxima e mínima, EVI e precipitação. O estudo tem como objetivo fazer um levantamento atual de LV na cidade de Araguatins, interior do estado do Tocantins, no período de 2014 a 2018. A metodologia tratou-se de um estudo descritivo, quantitativo dos casos de LV notificados entre 2014 a 2018. A fonte utilizada para coleta de dados foi a Secretaria de saúde do município, e para embasamento teórico fez-se apropriação de artigos disponíveis em plataformas de relevância como SciELO e Google acadêmico. De acordo com dados coletados, no período de 2014 a 2018 foram notificados 260 casos de LV no município, sendo que o ano com maior incidência foi 2017 com 69 casos. Desses 81% (211) foram encontrados na zona urbana e 19% (49) na zona rural, o que contrapõe Costa et AL (2018) ao dizer que a zona rural tem a maior incidência de notificações da doença. Podemos analisar que desse total 47% eram de homens residentes da zona urbana e 11% residentes da zona rural, das mulheres notificadas 34% residiam na zona urbana e apenas 8% na zona rural. A partir disso podemos dizer que este estudo concorda com o levantamento epidemiológico de LV do Ministério da Saúde (2018) ao identificar prevalência da doença em homens. Este estudo permitiu conhecer o perfil epidemiológico de leishmaniose visceral do município de Araguatins onde constatou-se que a maior incidência de casos ocorreu em 2017 com o publico masculino da zona urbana, com isso são necessárias maiores atenções por parte das entidades competentes por realizar a promoção e prevenção da saúde do homem.