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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
IDENTIFICAR COMO OS FAMILIARES DE PESSOAS PRIVADAS DE LIBERDADE OBTÉM INFORMAÇÕES ACERCA DA TUBERCULOSE
Relatoria:
Aline Zulin
Autores:
  • Anderson da Silva Rêgo
  • Elaine Trevezanuto Correia
  • Marcelo Silva
  • Vanessa Aparecida Martim Mezzavila
  • Maria Aparecida Salci
  • Cremilde Aparecida Trindade Radovanovic
  • Sônia Silva Marcon
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A tuberculose (TB) mantém-se como problema de saúde pública mundial. Apesar dos esforços para redução de sua incidência, seu declínio ainda está longe dos níveis desejáveis. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o rastreamento em massa para TB entre a população privada de liberdade (PPL) como medida de controle para lidar com a alta carga da TB nas prisões (WHO, 2015), onde a transmissão é potencializada devido ao fluxo dos familiares que visitam seus entes em ambiente de risco e que desconhecem as formas de prevenção da doença e que deve ser conhecida para organização e manejo das ações em saúde a esta parcela da população. Objetivo: Avaliar como os familiares de PPL obtém informações acerca da tuberculose. Método: Estudo descritivo realizado com 95 familiares de PPL. A coleta de dados foi realizada em junho e julho de 2015, em uma Delegacia de Polícia Civil do Paraná. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário fechado que abordam a situação sócio demográfica, práticas e atitudes e a consciência e informação sobre TB. O processo e análise deu-se por estatísticas descritivas. O estudo foi aprovado pelo Comitê Permanente de Ética e Pesquisa com Seres Humanos sob parecer de nº 1.113.764 e todos os participantes da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) em duas vias. Resultados: A média de idade dos participantes foi de 18 a 29 anos (33,7%), com mais de oito anos de estudo (38,9%), do sexo feminino (97,9%) e de cor branca (77,9%). Dos participantes 86% referiram receber informações sobre a TB, principalmente através de folhetos educativos (32%) e de propagandas televisionadas (25,6%). Os participantes referiram que gostariam de receber mais informações sobre a doença por intermédio dos profissionais de saúde (100%), folhetos educativos (57,9%), jornais e revistas (49,5%). A oferta da tecnologia para o diagnóstico e tratamento da TB por si só não sustenta um projeto de melhoria do acesso aos serviços, é importante emparelhá-los e mobilizar novas parcerias de cunho educativo, como a mídia televisiva, serviços de informática e materiais educativos (FREITAS et al. 2015). Conclusão: Apesar da maioria já ter recebido informações pertinentes à TB, todos gostariam de receber mais informações dos profissionais de saúde, construindo estratégias e ações, principalmente para a educação em saúde, na elaboração de materiais educativos, de acordo com a necessidade da população.