INTRODUÇÃO: A gestação compreende um processo de mudanças anatômicas, fisiológicas e psíquicas, que acarretam inúmeros sentimentos ambivalentes acerca da própria aceitação da maternidade, principalmente no primeiro trimestre de gestação. Diante disso, é imprescindível que a gestante receba uma assistência de enfermagem humanizada incluindo, no pré-natal, aspectos antropológicos, culturais e socioeconômicos. OBJETIVO: Descrever a assistência de enfermagem no processo de aceitação da maternidade. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, na qual se buscou artigos científicos completos nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), entre os meses de abril a junho, utilizando-se os descritores: “maternidade” AND “aceitação” AND “enfermagem”. RESULTADOS: O enfermeiro é um profissional importante para o sucesso do pré-natal, devendo ofertar um cuidado holístico, baseado na escuta da gestante e sensibilidade às suas necessidades. Diante de sentimentos controversos da mãe de desejo e rejeição ao filho, o enfermeiro deve implementar ações voltadas ao apoio emocional materno, como o acolhimento individual e ações educativas, a fim de minimizar os medos e angustias inerentes à gestação, parto e pós-parto CONCLUSÃO: Portanto, o enfermeiro deve prestar cuidado humanizado, auxiliando a gestante no processo de aceitação materna e redução da ansiedade e temores da mesma.