Introdução: A Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB) é uma medida terapêutica onde o paciente fica dentro de uma câmara hiperbárica, com uma pressão maior que a pressão atmosférica, respirando oxigênio puro a 100%. Algumas indicações para a terapia são, enxertos comprometidos, embolia gasosa, Síndrome de Fournier, lesão por pressão, entre outros. Objetivo: Salientar a atuação do profissional de Enfermagem na parte tecnológica da Oxigenoterapia Hiperbárica. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo exploratório, por meio de artigos científicos da base de dados da biblioteca virtual de saúde (BVS), foram incluídos artigos utilizando recorte de 2004 a 2016, na língua portuguesa, que contemplavam a temática. Artigos em outras línguas foram excluídos. Resultados: O profissional de Enfermagem é responsável por orientar o cliente sobre as medidas de segurança, observação durante todo o tratamento, observar e reconhecer os possíveis efeitos colaterais e realizar as medidas cabíveis. O Enfermeiro habilitado opera o painel de controle tanto da câmara monoplace quanto a multiplace. O painel possui os equipamentos de comunicação (rádio e telefone), manômetro para o oxigênio, profundidade das câmaras, fluxímetro, oxímetro, além de válvulas que controlam a descarga de ar e oxigênio. Todo o tratamento pode durar cerca de 90 a 120 minutos. As câmaras possuem uma janela de acrílico para que o paciente possa ter contato com o meio exterior. É uma modalidade segura, com poucas contraindicações, porém pode apresentar efeitos colaterais relacionados a toxicidade do oxigênio e/ou a variação brusca de pressão. A Sociedade Brasileira de Medicina Hiperbárica (SBMH) é responsável por nortear sobre os parâmetros e segurança para que a terapia seja realizada. Conclusão: A OHB mostra cada vez mais a sua importância para a saúde, cabendo aos profissionais a busca pela capacitação e educação permanente sobre a terapia.