Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA ENTRE MÃES ADOLESCENTES: PREVALÊNCIA E RAZÕES DA NÃO IMPLEMENTAÇÃO
Relatoria:
ROSEMAR BARBOSA MENDES
Autores:
- José Marcos de Jesus Santos
- Micael Doria de Andrade
- Allan Dantas dos Santos
- Glebson Moura Silva
- Fernanda Gomes de Magalhães Soares Pinheiro
- Adriana Moraes Leite
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O aleitamento materno na primeira hora de vida, em especial nos primeiros 30 minutos, é uma das recomendações para o sucesso da amamentação apresentadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Fundo Internacional de Emergência para a Infância das Nações Unidas (UNICEF), uma vez que, dentre outras vantagens, pode ser um fator de proteção contra mortes neonatais e contribui para o estabelecimento de vínculo afetivo entre mãe e criança. OBJETIVO: Conhecer a prevalência e as razões da não amamentação na primeira hora de vida entre mães adolescentes de um município do Nordeste brasileiro. METODOLOGIA: Estudo quantitativo e transversal, com abordagem descritiva, realizado entre março e julho de 2018 com 126 puérperas adolescentes durante a internação hospitalar em uma maternidade de risco habitual em Lagarto, Sergipe, Brasil. A coleta dos dados ocorreu por meio de entrevista no pós-parto imediato. Na análise estatística foi utilizada a técnica univariada para obtenção da distribuição dos valores das frequências absoluta e relativa no IBM® SPSS v. 20.0. Esse estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe, com o seguinte Parecer: 2.553.774 e CAAE: 82426418.0.0000.5546. Os pesquisadores seguiram as diretrizes e normas regulamentadoras da Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. RESULTADOS: Mais da metade das mães adolescentes entrevistadas não amamentaram seu filho na primeira hora de vida (54%; n= 68). Dentre estas (n= 68), observou-se que as principais razões para a não amamentação foram: “levaram para examinar” (42,6%; n= 29) e o “leite não desceu” (23,5%; n= 16). CONCLUSÃO: Evidenciou-se uma prevalência de aleitamento materno na primeira hora de vida entre mães adolescentes do Nordeste brasileiro muito aquém das recomendações da OMS e UNICEF, inclusive com razões que poderiam ser evitadas e/ou melhor trabalhadas durante o pré-natal/parturição para a sua efetiva implementação.