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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DOS CASOS CONFIRMADOS DE HEPATITE EM RONDONÓPOLIS-MT (2014 A 2018)
Relatoria:
Vitória Carolina Ferreira Benevenuto
Autores:
  • Debora Aparecida da Silva Santos
  • Jaynne Soares de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As hepatites virais são inflamações do tecido hepático, causadas por diferentes tipos de vírus e se manifestam de forma aguda e/ou crônica, dependendo do agente etiológico. Existem 5 tipos de vírus que causam hepatite que são os vírus A, B, C, D e o E. No Brasil entre 1999 a 2018, foram confirmados 632.814 casos de hepatites virais. O principal agente da hepatite crônica é o vírus da hepatite C (HCV); estima-se que cerca de 71 milhões de pessoas estejam infectadas pelo HCV em todo o mundo e que cerca de 400 mil por ano vão a óbito devido a complicações, principalmente, por cirrose. Objetivo: Descrever a classificação etiológica dos casos confirmados de hepatite no município de Rondonópolis-MT no período de 2014 a 2018. Método: Estudo epidemiológico com abordagem quantitativa, descritiva e de série histórica. A coleta de dados foi realizada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação com acesso de domínio público. As variáveis incluídas foram todos os casos confirmados de hepatites e classificação etiológica de Rondonópolis (MT) nos últimos cinco anos. Foram excluídos dados ignorados e/ou em branco. A análise dos dados utilizou a estatística descrita com apresentação em tabela e auxílio do software estatístico R. Pesquisa aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE 54226316.1.0000.5541). Resultados: Foram notificados 434 casos de hepatite em Rondonópolis (MT) neste período. A classificação etiológica mais prevalente foi o vírus B (60,37%), seguida do vírus C (37,80%), vírus A (1,60%) e associação dos vírus B e C (0,23%). Não houve notificações dos vírus D e E. Conclusão: Em Rondonópolis houve prevalência das hepatites B e C, provavelmente, estes casos sejam associados ao modo de transmissão, incluindo via sexual e contato com sangue contaminado respectivamente. Neste sentido, a hepatite B é passível de prevenção com vacinação, logo, cabe aos profissionais de saúde promoverem conscientização para controle da doença. Por fim é necessário que as equipes de atenção primária à saúde ampliem as atividades da vigilância epidemiológica no município, melhorando as ações de notificação e promovendo saúde a população vulnerável.