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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
CONHECIMENTO DOS DISCENTES DO CURSO DE ENFERMAGEM QUANTO URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Relatoria:
BIANCA NUNES BUENO DA SILVA
Autores:
  • Caroline Lourenço Almeida Pincerati
  • Eleine Aparecida Paiva Martins
  • IZABELA APARECIDA MORO DA SILVA
  • Maria Gorete Nicolette Pereira
  • Almeir Evangelista Sanches
  • Ágata Lechar Aranha
  • Priscila Caparelli Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
No Brasil no ano de 2005 aproximadamente 250.000 pessoas foram a óbito decorrente de doenças cardíacas. Cerca de 40% das vítimas de Parada Cardiorrespiratória (PCR) morrem antes de chegar ao hospital, e entre 25% à 30% dessas vítimas sobrevivem em ambientes extra hospitalar, sendo assim a PCR nos dias atuais está sendo considerada uma emergência clínica de maior ocorrência, podendo ser realizado o atendimento em ambiente intra e extra-hospitalar. Objetivo foi caracterizar a percepção dos alunos graduandos de enfermagem de uma instituição de ensino superior no interior do estado de São Paulo, sobre o autoconhecimento a respeito do atendimento em urgência e emergência em frente a uma PCR, e apresentar o novo protocolo de RCP. Trata-se de uma pesquisa descritiva de campo com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada com 41 alunos dos últimos dois anos do curso de enfermagem, sendo 19 (46%) alunos do quarto ano e 22 (54%) alunos regularmente matriculados no quinto ano. Observou-se que 59% (24) dos discentes do total de 41, diz estarem preparados para atuarem a uma PCR, e 29% (12) discentes diz que não conhecem o protocolo de RCP. Com outros dados significativos da pesquisa mostra uma deficiência no conhecimento básico para se identificar e atuar em uma PCR. Quando foram questionados sobre qual abordagem inicial deve ser realizado para identificar uma PCR, segundo o protocolo da AHA, 79% dos discentes do quarto e 77% dos discentes do quinto ano, não saberiam identificar uma PCR, respondendo as questões incorretas. O primeiro passo para identificar se a vítima está em PCR, é observar se está vítima está consciente, e pelos números da pesquisa, mostrou-se que a maioria dos discente não realizaria essa abordagem inicial, não sabendo diagnosticar uma PCR. Nota-se também que esses discentes não têm conhecimento básico do que é feito após a identificação da PCR, não sabendo realizar o CABD na PCR, que seria primeiro passo compressões torácicas, após, liberação de vias aéreas, ventilação e por último se disponível desfibrilação. Conclui-se que os discentes do curso de Enfermagem, em frente a esses dados da pesquisa, não se encontram preparados teoricamente para atender com eficácia e qualidade uma vítima em PCR, quanto as últimas atualizações do protocolo de RCP segundo a AHA. Diante desse estudo destaca-se a importância da instituição de ensino, disponibilize estudos teóricos e práticos para que esses discentes se atualizem sobre tal assunto.