Introdução: O profissional enfermeiro necessita ter em sua pratica diária uma habilidade no cuidar, em que o cliente seja assistido de forma holística, sempre com zelo e humanidade. Em contrapartida, é imprescindível que o profissional não se envolva emocionalmente com o cliente em estado terminal, apesar de ser praticamente impossível não tomar para si a dor do outro. Assim, percebe-se frequentemente, agravos à saúde psíquica do enfermeiro, sendo intensificados pelos aspectos relacionados ao processo de finitude da vida. Objetivo: identificar na literatura científica, artigos referentes a saúde mental do enfermeiro que atua na assistência a pacientes terminais, evidenciando os estressores e as angústias inerentes a essa prática. Metodologia: caracteriza-se como uma revisão narrativa, em que a busca de artigos se procedeu nas bases de dados eletrônicas SciELO - Scientific Electronic Library Online e BVS - Biblioteca Virtual de saúde. Os descritores utilizados foram: "enfermeiro" AND "estresse", "morte" AND "psicológico" AND "profissionais". Resultado: O enfermeiro assume diariamente a responsabilidade de cuidar de pessoas em sofrimento quase inevitável, o que o expõe a situações estressantes que causam irritação, ideias autolesivas ou suicidas e amedrontamento. Além disso, destacam-se: ansiedade, angústia, insônia, alienação, dificuldade de concentração, dificuldades interpessoais, preocupação excessiva e dúvida quanto a si mesmo. Conclusão: Diante das tristes situações que esses profissionais vivenciam no cuidado a clientes em fase terminal, torna-se necessário, a promoção da resiliência, devendo buscar a construção coletiva, obtendo redes de suporte qualificadas para prevenir o comprometimento mental do enfermeiro.