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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
PERCEPÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS COMO ALUNO DE GRADUAÇÃO EM ATIVIDADE TEÓRICO-PRÁTICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Luiza Alcantara
Autores:
  • Deborah Cristina Santin
  • Natália Matos Santiago
  • Rosana Amora Ascari
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O câncer tornou-se um agravo à saúde com grande proporção, além de ser um problema de saúde pública, econômico e social. Tal doença não atinge só o próprio paciente, mas também a família, amigos e até mesmo os cuidadores.1 Os Cuidados Paliativos (CP) compreende as práticas voltadas ao conforto do paciente, excluindo as intervenções curativistas. Um processo irreversível e impossibilitado aos tratamentos curativos. Com isso, é valido ressaltar a importância dos profissionais de enfermagem ofertarem uma assistência adequada e integral, em prol qualidade de vida e conforto nos momentos em que a cura não mais possível, independentemente do tempo que falta para a terminalidade.2 Contudo, nota-se uma dificuldade persistente em ultrapassar as barreiras psicológicas, algo que merece todo cuidado possível para manter uma assistência qualificada entre paciente e profissional, mesmo diante dos desafios cotidianos.3 Objetivo: Descrever as percepções enquanto acadêmicos de enfermagem, acerca das particularidades que a equipe de enfermagem vivencia diariamente em Cuidados Paliativos. Método: Trata-se de um relato de experiência do estágio curricular supervisionado da nona fase do Curso de Enfermagem da Udesc, desenvolvido no segundo semestre de 2019, no setor de CP num hospital de referência oncológica em Santa Catarina. Resultados: Durante o estágio percebeu-se nitidamente as diversas emoções expostas, sentimentos de tristeza, pena e impotência diante uma situação inviável a cura. De início a equipe se mostrou preparada psicologicamente aos acontecimentos do referido setor, entre idas e vindas de pacientes em cuidados paliativos, assim como nos momentos de despedida por óbito dos pacientes. Com maior afinidade, pela convivência nas semanas seguintes junto aos profissionais, foi possível questionar a equipe sobre tal enfrentamento. E, a primeira colocação que emergiu foi o suporte à saúde mental da equipe, momento em que se encontram sempre em alto astral perante os usuários, causando a impressão de serem bem estruturalmente no quesito psicoespiritual. Conclusões: Ficou claro que é inevitável que ao longo da trajetória, o envolvimento emocional entre em campo, trazendo na bagagem inseguranças, angústias, frustações em relação a finitude. É de suma importância que o pilar psicológico esteja presente nesse ambiente bem como a unificação da equipe multidisciplinar, em prol de qualificar a vida de todos os envolvidos - usuários, profissionais e pacientes.