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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
ALEITAMENTO MATERNO DO PREMATURO: PERSPECTIVA DAS MÃES E DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Relatoria:
Juliana Ermida Pedreira Luiz
Autores:
  • ANA LETÍCIA MONTEIRO GOMES
  • MARIALDA MOREIRA CHRISTOFFEL
  • LORENA NOVELINO ANDRADE DE CASTRO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A prematuridade é a primeira causa de morte em crianças menores de cinco anos, portanto requer do profissional de saúde cuidados especiais uma vez que o período neonatal é uma fase da vida que é envolvida por potenciais riscos relacionados ao biológico, ao ambiente, ao contexto socioeconômico e à cultura. O aleitamento materno, nesse contexto, além de produzir vínculo afetivo entre mãe e filho, é promotor de benefícios de importância vital para os recém-nascidos, seja pré-termo, a termo ou pós-termo. Objetivo: descrever as perspectivas maternas e dos profissionais de saúde em relação aos fatores que facilitam e os que dificultam o aleitamento materno de recém-nascidos prematuros internados em unidade de terapia intensiva neonatal. Metodologia: estudo quantitativo, descritivo, transversal, do tipo Survey supervisionado, realizado em duas unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) de dois hospitais universitários do Município do Rio de Janeiro. A coleta de dados foi realizada no período entre agosto de 2017 a agosto de 2018. Os instrumentos de coleta de dados contaram com dois formulários com duas perguntas fechadas, para entrevista com os profissionais de saúde e as mães. Foram entrevistados 148 profissionais de saúde e 20 mães que atenderam os critérios de inclusão e exclusão. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição proponente e posteriormente pelas coparticipantes com o número de Parecer 1.997.636. Resultados: Os fatores que dificultam o aleitamento materno para os profissionais concentraram-se nas condições maternas, tais como “medo da mãe” 8,8% (n=13) “falta de desejo da mãe” 10,8% (n=16) “estresse da mãe” 2,7% (n=4), “falta de paciência da mãe” 2,7% (n=4) e “indisponibilidade da mãe” 4,7% (n=7). O olhar materno para as dificuldades, no entanto, relacionou as condições estruturais da UTIN e as condições do RNPT, 50 % (n=10). Quanto aos fatores facilitadores, cerca de 60% dos profissionais indicaram as condições maternas, como o desejo materno de amamentar; e as mães, por sua vez, destacaram que estar perto no RNPT (25%-n=5) e a estabilidade no RNPT (15%-n=3) são fatores importantes. Conclusão: a análise das perspectivas permite aos profissionais de saúde reconhecer os pontos positivos e os negativos relacionados ao apoio, à promoção e à proteção do aleitamento materno no contexto dos RNPT na UTIN.