Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER A PARTIR DE UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Taídes Bianca Paes Panza
Autores:
- ELLEN FERNANDEZ MENEZ
- NAIRIANE COSTA CAIRES
- RAQUEL ALMEIDA SOUZA RIBEIRO
- Nelcilene Ferreira de Jesus
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Com a expectativa de vida aumentada, cresce também o número de idosos portadores de patologias, sendo elas as demências em suas diversas formas. Demência, segundo Netto (2006), é uma síndrome clínica caracterizada por declínio cognitivo, com caráter permanente e progressivo ou transitório; manifesta-se pelo déficit de memória e de outras funções cognitivas. O Alzheimer se caracteriza por uma deterioração progressiva, revelada através do declínio insidioso da memória, que é seu primeiro sintoma, e que se acompanhada de outras alterações, sendo elas a da personalidade, apatia e diminuição de outras funções corticais, como linguagem, julgamento, habilidades visuais e espaciais, aprendizado, raciocínio e concentração, sintomas estes que podem estar presentes já na primeira fase da doença, que tem a duração de dois a três anos (Netto, 2006). Objetivo: Relatar a percepção de enfermeiros no diagnóstico da demência de Alzheimer em pacientes idosos. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência de abordagem qualitativa, a partir da percepção de enfermeiros na vivência hospitalar com pacientes diagnosticados com Alzheimer internados num Hospital da rede privada do Rio de Janeiro. Resultados: A partir da experiência desenvolvida com pacientes diagnosticados com Alzheimer foi realizado diagnóstico de enfermagem, constituindo se: Família e cuidado, Déficit do auto cuidado, Mobilidade física prejudicada, Distúrbio no padrão do sono, Comunicação verbal prejudicada, Risco de Lesão por pressão. Quanto as possíveis intervenções se baseiam em: Auxiliar no que concerne atividades básicas respeitando sua autonomia, Auxiliar na movimentação, Propiciar ambiente tranquilo, sem ruídos e luminosidade, Dispor de formas alternativas para auxiliar na comunicação, realizar mudança de decúbito, proteger proeminências ósseas com protetores cutâneo, conxins, bem como vigilância constante e em parceria com família e cuidador. Conclusão: Deve-se considerar a subjetividade durante o processo de cuidar nas síndromes demenciais. A compreensão do enfermeiro em relação ao significado e valor dos cuidados invisíveis, requer conhecimento e aprimoramento de habilidades/ estratégias emocionais, por estar imerso no campoa modalidade de cuidados e o tipo de assistência variam individualmente para cada pessoa com Alzheimer, pois depende do seu estágio da doença, seu grau de autonomia, comprometimento físico e/ou cognitivo de seu grau de dependência.