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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Gestão das políticas públicas em saúde no Brasil
Relatoria:
ELIANALIA DOS SANTOS RIBEIRO
Autores:
  • Matheus Lima Martins
  • Elis Milena Ferreira do Carmo Ramos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Gestão pode ser definida como um conjunto de ações utilizadas para planejar, equipar, avaliar, construir e manter a confiabilidade de espaço e tecnologia (BRASIL, 2004). A gestão da Saúde Pública no Brasil é fragmentada e organizada em três níveis de atenção: primário, secundário e terciário (Ministério da Saúde; 2012). O modelo foi adotado para dividir os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) que buscam promover, restaurar e manter a saúde dos indivíduos (Tiragem: 3ª edição – 2011). Modelos de atenção e gestão à saúde representam a forma de organização do sistema de saúde e suas práticas em resposta às necessidades da população (RECIIS, 2019). As políticas públicas em saúde integram o campo de ação social do estado orientado para a melhoria das condições de saúde da população e dos ambientes natural, social e do trabalho (LOPES, 2006). A implementação de tecnologias e políticas de gestões em serviços de saúde em enfermagem exige um conhecimento a respeito desta diversidade humana, a conversa entre parceiros ou atores sociais, o reconhecimento da igualdade e diferenças sociais, políticas e culturais, assim contribuindo para uma forma diferenciada de gestão para a pratica de saúde (BRASIL, 2004). Objetivo: apresentar as políticas públicas, destacando o papel da gestão de saúde no ramo da enfermagem. Metodologia: Revisão de literatura com bases de dados de pesquisas contidos: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILASC), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e acervos bibliográficos. Resultados: O contexto da abordagem foi relatado sobre as políticas públicas e a sua dimensão no nosso país. O Brasil é um país latino-americano populoso, extenso, economicamente relevante e extremamente desigual. As desigualdades socioeconômicas, com raízes no passado colonial, não foram superadas pela modernização capitalista, caracterizada pela industrialização em segmentos estratégicos, em geral sob-regimes autoritários, e escassa redistribuição social. Conclusão: Política de Saúde no Brasil é marcada por incontáveis disputas de projetos antagônicos na, ora baseada em ações privatistas de mercado, ora na participação do Estado na sua implementação. As mesmas tornam-se instrumentos de manutenção do poder da classe dominante e a classe trabalhadora é envolvida por uma ideologia da solidariedade, do voluntariado e da responsabilidade social. Descritores: Gestão, políticas públicas, enfermagem.