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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A Visão da Equipe de Saúde Sobre Humanização da Assistência nas Unidades de Pronto Atendimento – UPA
Relatoria:
BIANCA NUNES BUENO DA SILVA
Autores:
  • Adriana Avanzi Marques Pinto
  • Caroline Lourenço Almeida Pincerati
  • Eleine Aparecida Paiva Martins
  • Maria Gorete Nicolette Pereira
  • Almeir Evangelista Sanches
  • Ágata Lechar Aranha
  • Priscila Caparelli Costa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Humanizar é o ato de se tornar humano, ter tolerância, ser sociável demonstrando características do que é humano, assim para trabalhar na saúde é importante pensar em como atender quem procura pelo cuidado, pois em situações de urgência/emergência, o atendimento precisa ser rápido e eficaz, mas também humanizado. Este estudo avaliou a concepção dos auxiliares; técnicos de enfermagem e enfermeiros, que atuam em uma Unidade de Pronto Atendimento no interior do estado de SP, sobre humanização da assistência nas situações de urgência/emergência, como as dificuldades em se colocar isso em prática. Para tanto foi realizada uma pesquisa de campo, com abordagem qualitativa, por meio de um instrumento com perguntas semiestruturadas. As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas. Houve a participação de nove auxiliares e técnicos de enfermagem; e três enfermeiros, esgotando-se a coleta com a saturação dos dados. Os entrevistados apresentaram faixa etária entre 19 anos e 55 anos, a maioria casado, sexo feminino, com tempo de atuação na profissão entre um e 25 anos, com variação no tempo de atuação na urgência/emergência de três meses à 24 anos. Emergiram três categorias de análise: “A urgência e emergência como campo de atuação na enfermagem”; “Humanização como sinônimo de cuidado diferenciado”; “Fatores que dificultam para a realização do cuidado humanizado”. As falas mostraram que a escolha de atuação nesse campo foi devido a afinidade, complexidade do cuidado, dinamicidade e conhecimento que o mesmo exige. As definições de humanização permearam a empatia, o acolhimento e um conceito ampliado de saúde. As dificuldades relacionam-se a não resolutividade do sistema de saúde; a vulnerabilidade social; a falta de implementação da Política Nacional de Humanização e a rapidez que o atendimento exige. Isso demonstra a importância da avaliação dos serviços de saúde no que se refere à resolutividade, aplicação das políticas ministeriais e a efetivação da Rede de Atenção a Saúde, pois percebe-se iniciativas de humanização, que se tornam limitadas pelo cenário de atuação.