Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
A SUPERVISÃO DA SALA DE VACINAÇÃO NA ÓTICA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: EM UM CENTRO DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Relatoria:
Juliana Hirt Batista
Autores:
- Franklin de Almeida Cipolato
- Marina Klein
- Gabrieli Regina Perin johann
- Aline Riffel Mello
- Francielli Girardi
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O enfermeiro é responsável pela supervisão da sala de vacina, a conservação e o manuseio dos imunobiológicos, definindo estratégias de vacinação para a população. Diante disso torna-se importante o olhar crítico do acadêmico, diante das responsabilidades das metas vacinas e seu impacto na saúde pública. Objetivos: relatar a experiência sobre a supervisão da sala de vacinação, na ótica dos acadêmicos de enfermagem. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, com bases das vivências nas atividades teórico-práticas do curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina Oeste (UDESC/OESTE). A vivência ocorreu durante a disciplina de Saúde Coletiva, do 5º semestre, em um Centro de Saúde da Família (CSF), na região Oeste de Santa Catarina, no período de 30 de maio a 06 de junho de 2019. Como instrumento de investigação utilizou-se um roteiro de supervisão em sala de vacina. Resultados e conclusões: Na sala de vacinas haviam potencializadores (8) e limitadores (5). Como potencializadores evidenciou-se, a organização e limpeza adequada, com a câmara refrigerada disposta a 40 cm das paredes, a temperatura encontrava-se em 20ºC, adequada para o manejo e durabilidade dos imunobiológicos. A câmara refrigerada, manteve-se em torno de 5ºC e monitorada durante o início e ao final do turno. Havia presença de películas nas janelas, não expondo os materiais a luz solar e danificando-os. O descarpax estava disposto em um suporte na parede, aproximadamente 1,30m do chão, diminuindo os riscos de acidentes com os perfuros cortantes. Havia um pia para realizar a lavagem das mãos e manter a higiene correta, a cada procedimento realizado. O programa SPI-PNI é outro aspecto de grande relevância na prática. Foram observados como limitadores a falta da sala de acolhimento, a qual é essencial para um atendimento completo e de qualidade. O local possui apenas uma porta de entrada, a qual dificulta na privacidade das pessoas que estão sendo atendida. As paredes não apresentam os cantos arredondados. Presença de cartazes interfere na higiene. Limitada presença do enfermeiro, o qual é responsável, prejudicando na sua eficácia aos atendimentos e necessidades específicas do setor. A autonomia se faz relevante para o Enfermeiro, na gestão do processo de trabalho, qualificando a assistência prestada. Conclusão: É necessário refletir sobre a atuação do enfermeiro, pensado em novas práticas e novas tecnologias em saúde diante á realidade profissional.