Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
A AUTOESTIMA COMO DETERMINANTE DE SAÚDE EM MULHERES CLIMATÉRICAS
Relatoria:
Danielle Silva Amorim
Autores:
- Ana Maria da Costa Teixeira Carneiro
- Carla Franciane Santos de Almeida
- Emilly Matias Souza Vieira
- Larissa Pereira da Silva
- Milena Borges Teixeira
- Nara Cristina Pereira da Silva
- Patrícia Morais da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A juventude enaltecida pela mídia e o padrão estético do belo são reforçados a todo custo, transformando o processo de envelhecimento em algo assustador e doloroso para as mulheres. Este declínio coincide frequentemente com o climatério, que representa a transição entre a fase reprodutiva e a fase de pós-menopausa, com início por volta dos 40 anos de idade e duração até os 65 anos. Neste período, pode-se observar alterações não somente fisiológicas como psicossociais, que dizem respeito a como a figura feminina se enxerga e se sente. A autoestima é considerada um fator subjetivo e pode interferir diretamente na qualidade de vida, especialmente na saúde mental, da mulher climatérica, demandando atenção adequada. OBJETIVOS: Avaliar como o profissional de enfermagem pode abordar o climatério a partir do fator autoestima. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório com abordagem qualitativa, fundamentada em 5 publicações nacionais entre o ano de 2015 a 2018, disponibilizadas em base de dados como SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde. RESULTADOS: Tendo em vista a vulnerabilidade emocional vivenciada pelas mulheres no climatério, aspectos como a escuta qualificada e integralidade durante o atendimento prestado pela equipe de saúde são de suma importância para uma assistência adequada. A equipe de enfermagem, por atuar na linha de frente do cuidado, precisa estar atenta ao modo como as mulheres vivenciam essa fase e proporcionar a troca de saberes e práticas de cuidado com o corpo. O enfermeiro deve utilizar de meios para subsidiar o conhecimento adequado sobre as mudanças que podem acontecer durante o climatério e buscar reforçar a autoestima feminina, para que a cliente não encare o processo de forma negativa, mas, sim, como uma fase que pode oferecer novas oportunidades e experiências. As mulheres climatéricas precisam ser incentivadas a se olharem de maneira diferente, para que percebam que a beleza está na maturidade alcançada, nos momentos vividos e na singularidade do ser. CONCLUSÃO: A autoestima é um determinante em saúde que precisa ser reconhecido e abordado pela equipe atuante na saúde da mulher no climatério. O enfermeiro deve zelar pelo protagonismo das mulheres neste período, enfrentando todos os mitos e estigmas, estimulando-as a ter autoconfiança e entender que este não é um processo patológico, mas natural da evolução do ser humano.