Introdução: A residência na área da saúde é um curso de Pós-Graduação “lato sensu”. Na área da Enfermagem, emergiu na década de 60, como uma proposta de melhoria da formação e qualificação dos profissionais de saúde. Assim, a implantação de um programa de residência uniprofissional em uma instituição de ensino superior é sempre precedida de uma construção prévia e histórica, considerando a necessidade de profissionais especializados na área. Objetivos: Relatar o processo de implantação de uma residência na área da enfermagem no âmbito hospitalar em vigilância em saúde e controle de infecções. Metodologia: Relato de experiência. O Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso, foi aprovado em 2016, nas instâncias colegiadas da universidade, com início em 2017 da primeira turma, com duração de dois anos e carga horária de 5.760 horas, divididas em estratégias educacionais teóricas e práticas. Os cenários de formação dos enfermeiros são compostos por diversos setores de atuação e apoio técnico diretamente relacionado à vigilância em saúde e controle de infecções, a saber: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH); Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH); Hemovigilância; Tecnovigilância e Central de Materiais e Esterilização (CME), desenvolvidas em um Hospital Universitário, localizado no interior do Estado do Paraná. Resultados: De acordo com a Portaria nº 2616/1998, o SCIH deve ser composto por profissionais da área de saúde, de nível superior, divididos em membros consultores e executores. Os membros consultores são representantes, do serviço médico; enfermagem; farmácia; laboratório de microbiologia e administração. Já os membros executores da SCIH, são encarregados da execução das ações de controle de infecção hospitalar, sendo preferencialmente, composto por um profissional enfermeiro. Ressalta-se que após a implantação da residência de enfermagem em vigilância em saúde e controle de infecções, o processo de trabalho com a participação dos enfermeiros residentes que atuam em diferentes campos de prática, por meio de apoio técnico e de ensino-aprendizagem, sofreu mudanças significativas para o SCIH, bem como para a visibilidade do mesmo junto à equipe de saúde, que somado aos profissionais atuantes, enriquecem o ambiente de trabalho. Conclusão: Verificamos o fortalecimento do SCIH, bem como as unidades que atuam na vigilância em saúde, além da ampliação da intersetorialidade e busca de conhecimento por parte dos profissionais de saúde.