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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A INCLUSÃO E EXCLUSÃO SOCIAL VIVENCIADAS PELOS PACIENTES COM TRANSTORNOS MENTAIS
Relatoria:
REGINA DE SOUZA ALVES
Autores:
  • Thayna Cristine Torres Siqueira
  • Ana Beatriz de Melo Calado
  • Iane Gabriele Silva Ferreira
  • Wyllyanne Cruz Brandão
  • Ana Lorena Souza Alves
  • Marcela das Neves Guimarães
  • Maria da Piedade Gomes de Souza Maciel
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Reforma Psiquiátrica no Brasil e as atuais discussões não foram suficientes para provocar mudanças significativas na sociedade. O paciente com transtorno mental ainda é rejeitado e discriminado cotidianamente. Persistem certos estigmas sobre sua condição de saúde, improdutividade e a ideia equivocada de representarem risco para a sociedade, o que dificulta a socialização e só aumentam os fatores de exclusão social. No entanto, é de fundamental importância que essas práticas sejam abolidas e que os pacientes com transtornos mentais tenham os seus direitos enquanto cidadãos assegurados (VIEIRA et al., 2018). OBJETIVO: Descrever as situações de inclusão e exclusão social vivenciadas pelo pacientes com transtornos mentais. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, com buscas realizada entre abril e maio de 2019, nos bancos de dados BDENF e LILACS, indexados na plataforma da Biblioteca Virtual em Saúde, bem como, da SciELO. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados entre os anos de 2013-2019, na língua portuguesa, com acesso gratuito e que abordassem a temática em questão. Foram excluídos desta revisão as dissertações, teses e livros. RESULTADOS: Após análise, a amostra final foi composta de 11 (onze) artigos. Os artigos selecionados demonstraram que os portadores de transtornos mentais ainda são estigmatizados pela sociedade como indivíduos incapazes, perigosos e dementes, o que pode corroborar para o processo de exclusão social, no qual são impedidos de participar de espaços sociais comuns. Em contrapartida, os estudos mostraram que as atividades sociais e de lazer, o apoio educacional, as atividades voltadas para obtenção de renda e as oficinas profissionalizantes, na sua maioria desenvolvida pelos Centros de Atenção Psicossocial, são capazes de incluí-los no seio social, incentivando a autonomia e o autocuidado. Assim, a equipe multidisciplinar e os familiares têm um papel importante no fortalecimento e incentivo para que o processo de inclusão social seja conduzido da melhor forma possível para o paciente. CONCLUSÃO: O estudo comprovou que as pessoas com transtornos mentais vivenciam em seu cotidiano situações de total exclusão social, mas que existem esforços para promover a independência e a autonomia dos mesmos, necessitando assim de mais investimentos em políticas públicas com foco na inclusão social para essas pessoas.