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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
RISCO DE INFECÇÃO: FREQUÊNCIA DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEME EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Relatoria:
Jane Cristina Anders
Autores:
  • Alexsandra Martins da Silva
  • Kátia Cilene Godinho Bertoncello
  • Silvana Alves Benedet Ofugi Rodrigues
  • Dulcineia Ghizoni Schneider
  • Maria Ligia dos Reis Bellaguarda
  • Daniele Farina Zanotto
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: No contexto da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a alta tecnologia empregada, os procedimentos altamente invasivos, administração intensa de antimicrobianos associados à elevada manipulação dos usuários pela equipe de enfermagem e demais profissionais da saúde. Diante disso, emerge a necessidade de ampliar a vigilância e controle nestes ambientes, a fim de reduzir o índice de infecção, o tempo de hospitalização, carga de trabalho dos profissionais, custos com materiais e medicamentos. Objetivo: Identificar e analisar a frequência do Diagnóstico de Enfermagem (DE) Risco de Infecção em uma UTI adulto. Método: Estudo quantitativo, transversal, documental e descritivo. Desenvolvido com análise dos prontuários de pacientes internados entre 01 de dezembro de 2016 a 31 de novembro de 2017 em uma UTI geral de um hospital público do Oeste Catarinense. A amostra foi composta por 122 prontuários, com nível de significância de 99%. O estudo foi aprovado com o parecer n° 2.537.092 pelo CEP da UFSC, e a coleta dos dados ocorreu entre março e maio de 2018. Resultados: Dos 122 prontuários pesquisados 55,7% pacientes eram do sexo masculino e 68,3% tinham idade maior ou igual a 60 anos. Foram identificados 809 títulos de DE nos 122 prontuários, destes o DE Risco de infecção relacionado a procedimentos invasivos, esteve presente em 113 (92,6%). Tal prevalência demonstra a vulnerabilidade dos pacientes frente aos microrganismos patogênicos, relacionados à condição crítica do paciente, visto que está exposto a vários fatores de risco, como procedimentos invasivos, destruição de tecidos, exposição ambiental aumentada, defesa secundária inadequada (hemoglobina diminuída), defesa primária inadequada (pele rompida) e estase de fluídos. Conclusões: A identificação dos DE na UTI possibilita aos enfermeiros reconhecer as demandas do cotidiano assistencial, para planejamento e tomada de decisões direcionadas e resolutivas. Assim, é fundamental que o enfermeiro reconheça e oriente a equipe de enfermagem, buscando identificar os fatores que contribuem para a alta taxa de infecção nas UTIs, além dos procedimentos invasivos, questões referentes à doença de base, tempo de internação e ao uso de antibióticos. Contemplando prevenção e a educação permanente, destacando o trabalho do enfermeiro ao realizar o DE e elaborar as intervenções adequadas aos pacientes hospitalizados, visando uma assistência de enfermagem que contemple medidas eficazes no controle de infecção.