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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
USO DO CANABIDIOL NO TRATAMENTO PARA PARKINSON
Relatoria:
MARCOS GABRIEL QUIXABEIRA LAFORGA
Autores:
  • Thaynná Costa Lino
  • Kaline Pereira Lopes
  • Alane Carvalho da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Cannabis sativa, uma planta que contém mais de 100 compostos, identificados através das suas glândulas de resina. Os compostos dessa planta são chamados de canabinóides. Os dois principais canabinóides são: o ?9-tetrahidrocanabidiol (?9-THC) componente psicoativo e o canabidiol (CBD) que é o principal componente não psicoativo da Cannabis sativa, eles se ligam nos receptores CB1 que é encontrado principalmente no SNC, enquanto o CB2 é predominantemente presente no sistema imunológico e ambos são receptores acoplados à proteína G. Essas substâncias extraídas da maconha podem ser eficazes no tratamento de pacientes com mal de Parkinson, que vai atuar no bem-estar do paciente. O presente estudo tem por objetivo descrever a eficácia no tratamento para Parkinson, utilizando o componente da Cannabis sativa. Trata-se de uma revisão bibliográfica. A pesquisa foi realizada em artigos científicos e revistas com o tema proposto, foram selecionadas por meio de busca eletrônica nos bancos de dados Scielo e Google Acadêmico. Utilizando os termos para busca eletrônica “uso terapêutico do canabidiol e Cannabis sativa no tratamento para Parkinson”. O uso do CBD não causa dependência do medicamento, por não conter efeitos psicoativos, o Canabidiol ativa receptores CB1 onde controla a hiperativação neuronal inibindo um dos principais sintomas da doença que é a hiperativação motora trazendo rigidez para o musculo, atuando também em outros sintomas como: ocorrência de tremores, espasmos na laringe ou dificuldade para caminhar, mas, além disso, exibe um amplo aspecto de propriedades terapêuticas quando conectados com outros receptores, levando a diversos efeitos benéficos para o tratamento de doenças neurológicas como o mal de Parkinson, pois a administração precoce de agonistas dos receptores CB1 como o CBD resulta em ações como analgesia, hipotermia e diminuição da atividade motora, diminuindo assim os sintomas agressivos da doença e trazendo qualidade de vida para o mesmo. Pela observação dos aspectos relacionados, observou-se que o CBD é utilizado para o tratamento de Parkinson, trazendo uma melhora na qualidade de vida dos pacientes e ajudando na comodidade do mesmo, estando assim apto para ser inserido na área terapêutica para doenças neurológicas.