Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
IMPLEMENTAÇÃO DE INTERVENÇÃO EDUCATIVA PARA ADMINISTRAÇÃO SEGURA DE MEDICAMENTOS
Relatoria:
Maurício Thiago Gonçalves de Almeida
Autores:
- Marina Barbin de Oliveira
- Amanda Sayuri Miyamae
- Geovana Jannini Jose
- Mônica Sarmento Braga Yamashita
- Fernanda Jacques Calçado
- Manoela Gomes Grossi Laprano
- Rika Miyahara Kobayashi
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: os treinamentos para qualificação e atualização profissional devem ser contínuos para a assistência segura, evitando a ocorrência dos erros de medicação. OBJETIVOS: descrever sobre a construção e realização de intervenção educativa na “Administração segura de medicamentos”. MÉTODO: trata se da descrição de implementação de intervenções educativas desenvolvidas pelos enfermeiros do Serviço de Educação Continuada e Residência Cardiovascular num hospital público cardiológico entre junho a agosto de 2019 para Técnico (TE) e Auxiliar de Enfermagem (AE) das Unidades de Internação cardiológica geral (UCG), clínica (UICl) e cirúrgica (UICir). As etapas percorridas foram: diagnóstico situacional a partir do indicador assistencial de erro de medicação. Os erros foram relativos à ocorrência de omissão (8;50%), medicação errada (3;18,8%), troca de paciente (1;6,3), validade vencida e dose divergente (2;12,5%) cada e requereram a construção do plano de ensino, com definição do tema, objetivos, público alvo e estratégia de ensino; em interface com as enfermeiras chefes para definição conjunta do cronograma de execução. Optou-se por uma metodologia ativa de aprendizagem, a Simulação Realística, que exigiu criação da cena, planejamento e montagem do cenário, seleção dos materiais e equipamentos e, elaboração de instrumentos. A simulação foi realizada em quatro momentos: exposição dialogada com aspectos gerais do tema, briefing, cena e debriefing. RESULTADOS: Realizou-se 25 treinamentos. Do total de 161(100%) TE e AE das três unidades, foram treinados 116(72%) sendo 48(81%) da UICir, 18(90%) da manhã, 13(100%) da tarde e 17(65%) do noturno. Na UICl 36(62,1%) foram treinados, 12(63%) manhã, 10(77%) tarde e 14(54) do período noturno. Na UCG treinou-se 32(72,7%), 11(69%) manhã, 5(83%) tarde e 16(73%) à noite. Os pontos de melhorias identificados e discutidos no debriefing foram sobre quebra na técnica asséptica, falta de conferência padronizada da identificação do paciente, e da conferencia de alergias prévias. CONCLUSÕES: a utilização de metodologia ativa de aprendizagem nos treinamentos propiciou a oportunidade de revisar o procedimento de administração de medicação, realizar a reflexão sobre a assistência segura no ato de administração de medicamentos com vistas à transformação das práticas, pois reforçou a adoção de atitudes de segurança no preparo e administração dos medicamentos.