A hipotermia terapêutica consiste em resfriar o recém-nascido até 33,5ºC nas primeiras 6 horas de vida e mantendo por até 72 horas, reduzindo assim o risco de morte e sequelas da asfixia. A asfixia perinatal é um agravamento ao Recém Nascidos que ocorre normalmente nos períodos pré e intraparto, caracterizado por privação de oxigênio (hipóxia) e distúrbio perfusional (isquemia), com repercussões sistêmicas múltiplas. Dentre os órgãos afetados pela asfixia, o principal é o sistema nervoso central. Objetivos: Verificar a atuação de enfermagem no tratamento de hipotermia e asfixia neonatal. Metodologia: Estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa, desenvolvido na modalidade revisão integrativa. Foram utilizadas como bases de dados: Lilacs, Medline, Scielo, PubMed, o Protocolo de hipotermia terapêutica da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Maternidade Escola Universidade Federal do Rio de Janeiro. Resultados: Assim perante o estudo, a asfixia perinatal é umas das maiores causas de danos neurais e de óbitos em Recém Nascidos. Devido à gravidade e morbimortalidade, ocasiona preocupação nos profissionais de saúde. Conclui –se que o profissional enfermeiro têm fundamental participação na identificação e nos cuidados com recém-nascidos com este agravo. Para que haja êxito no tratamento, são necessários avaliações e rigorosos cuidados de enfermagem. Assim salienta que o uso de protocolos clínicos e educação em saúde são essenciais para uma assistência de qualidade.